No Blogue, Mar Salgado, FVL escreveu:
“NÃO PODEM VER UMA CAMISA A UM POBRE: Leio no DN de hoje que o PNR ( "extrema-direita") protestou contra a iniciativa da presidente da autarquia de Vila de Rei ( importação de brasileiros). Parece que o argumento é o seguinte: " se querer os portugueses em primeiro lugar é ser racista e xenófobo, então somos isso".
O discurso nacionalista utiliza estas mensagens porque são as únicas que têm aceitação, ainda que mitigada, em algumas faixas da população. O resto é o deserto fechado à chave. Mas essa mitigada aceitação é que deve preocupar os bons espíritos. A iniciativa de Vila de Rei não deveria ser apregoada com tambores, precisamente porque faz eco nos beduínos do pensamento político. Rui Pena Pires, que comenta a notícia para o DN, diz o óbvio: poucos (ou nenhuns) portugueses aceitariam ser deslocalizados para Vila de Rei com a promessa de um ordenado mínimo. Tudo muito certo. Mas é bom não esquecer que do outro lado da estepe, uma boa parte da esquerda ressequida tem ataques de asma de cada vez que se fala em deslocar funcionários públicos ou trabalhadores para zonas deprimidas do país. O que é bom para os brasileiros não é bom para nós, pois não?”
Como sabem, se há coisas que me deixam sentido, é comentários de amigos a acusarem-me daquilo que realmente não sou!...
Bem sei que tenho muitas dificuldades em expressar por escrito o meu pensamento, mas, “amiglo” Pai Mouro eu não sou xenófobo nem racista!... E também não sou fascista!
O discurso nacionalista utiliza estas mensagens porque são as únicas que têm aceitação, ainda que mitigada, em algumas faixas da população… E utiliza porque Portugal, ainda é dos portugueses e estes parece não gostar do País!...
A verdade é que os nacionalistas não podem ver uma camisa a uma pobre!...
Não me esqueço que muitos portugueses foram para França exactamente para fazerem trabalhos que os franceses não queriam!... Eu concordo com esta visão dos responsávei de Vila de Rei!
Para mim o post do blogue mar salgado vai exactamente no sentido contrário!... Penso eu de que!...