sábado, 29 de abril de 2006

Cravos

Seguindo as ligações de Mac Adriano do blogue Bananas da República, encontrei um outro blogue (Licenciatura) de um tal Lince… Gostei!...
Se tivessem os amigos aqui dos Cingab, iam ver como eram mal tratados… Também estou desencantado!

Guardo na minha memória de criança,
Uma revolução que se queria a raiz,
Da democracia deste pobre País.
Representada por um cravo tornado esperança.

Nostalgicamente recordo aquele dia de Abril.
Dia carregado de fraternidade,
Em que o cravo de um fez-se 10, 100, 1000
Representando o acontecer do milagre da Liberdade.

Mas este milagre durou pouco, ou nada.
Porque depois da constituinte,
Veio a assembleia seguinte
E a democracia representativa deu lugar à representada.

Tudo passou a fazer parte de um passado.
E o cravo que fora 10, 100, 1000
Foi traído e morto de forma vil,
Perdurando apenas nas lapelas pendurado.

Esta é a minha memória de uma revolução,
Que um dia se revelou apenas ilusão!

Simpatia e Romantismo!

Há coisas que não entendo… Não entendo, pronto!...
Ou melhor, até entendo… Mas não percebo… Bem, se calhar percebo mas não entendo!

Fui à assembleia municipal de asnelas, o plano de investimento passou sem votos contra (?) e 8 abstenções (PS)… Até aqui tudo bem (ou não)!...
Aquilo que me impressionou mais foi mesmo o debate. Cheguei, mesmo a ter dois dedos na boca para auto-infligir o vómito, só não o fiz porque a homem que estava à minha frente não teria culpa alguma (ou então não!)…

Pasmem-se, mas os únicos que tiveram uma atitude critica ao anterior executivo foi a Dr.ª Curandeira, apesar de tímida, e o deputado (é assim que se chamam) Rui Costa, mais incisivo… Tudo o resto não passou de um irritante unanimismo, com o ponto alto quando Rui Neves informou que o PS se ia abster, mas que havia pontos negativos neste plano. No entanto, ao ouvir o seu longo discurso, ele só vê pontos positivos… Então, porque raio se absteram? Votavam a favor!...

Dr. Borges da Silva informou também os presentes que, pela 1ª vez, o investimento seria per capita em relação ás freguesias… Não falou (se calhar também não tinha de falar!) o esquecimento de décadas a que Canas de Senhorim foi sujeito e anunciou envergonhado um investimento de 30.000 euros para a Casa da Cultura em Canas e 30.000 contos para o novo Quartel de Bombeiros de asnelas… Reparem no detalhe (terá sido mesmo?) da utilização dos euros e dos contos… O Dr. disse mesmo que não há abertura do estado central para construções de quartéis de Bombeiros, por isso, teria ser do encargo da câmara… Fiquei a saber que, tanto a corporação de asnelas como a de Canas, assinaram um protocolo para a vigilância das floresta…
Como eu estava a dizer, o tal investimento per capita incide em 200.000 contos num universo de 10.000.000 de contos orçamentados….

No início da Assembleia o executivo presenteou-nos com um pequeno (?) filme de 30 minutos com as realizações e actividades do “Município Convida”… Até a minha tromba na apareceu!!!!!....

Também por tudo isto a não presença do Luís Pinheiro é de criticar… O voto contra do Presidente da Junta de Canas de Senhorim com uma explicação e tomada de posição firme no palanque da Assembleia exigia-se… Aquela reunião de amigos precisava de um “murro na mesa”! Uma oportunidade perdida… Outras haverá!...

sexta-feira, 28 de abril de 2006

Assembleia Municipal

Hoje é o grande dia da Assembleia Municipal de asnelas!
Não seria nada importante se, o plano hoje a ser aprovado (ou não!), não constassem também verbas do concelho de Canas de Senhorim…
Canas de Senhorim 300.000€, asnelas 3.000.000€!...
Canas de Senhorim 3500 eleitores, asnelas 4000 eleitores!...
Canense 85.71€, asnelense 750€ de investimento municipal!...
E com este pensamento irei a esta Assembleia para ouvir (já que não posso falar) o que nos têm a dizer estes românticos e simpáticos administradores locais...
Se por algum motivo tocarem a sirene (dos bombeiros de asnelas), já tenho estudada uma fuga… Sim, porque quem tem cú tem medo!... Não vá o diabo tecê-las!

É um texto Longo, mas de leitura obrigatória... Digo eu!

Foi publicado recentemente o livro Os dias loucos do PREC, recolha de textos publicados em jornais, pelos jornalistas Adelino Gomes e José Pedro Castanheira. Como bons jornalistas que são, relatam os anos de brasa da Revolução vistos das redacções e do ponto de vista editorial do momento que passou. Falta a perspectiva histórica fina e afinada pelo saber, cultura e reflexão crítica.
Aqui vai uma tentativa, das melhores que conheço.
É um texto interessante, esquecido, vindo do fundo dos tempos de 1979 e ...da Alma Lusíada.

O 25 DE ABRIL E A HISTÓRIA
António José Saraiva Diário de Notícias 26-01-1979

"Se alguém quisesse acusar os portugueses de cobardes, destituídos de dignidade ou de qualquer forma de brio, de inconscientes e de rufias, encontraria um bom argumento nos acontecimentos desencadeados pelo 25 de Abril.

Na perspectiva de então, havia dois problemas principais a resolver com urgência. Eram eles a descolonização e a liquidação do antigo regime. Quanto à descolonização havia trunfos para a realizar em boa ordem e com vantagem para ambas as partes : o exército português não fora batido em campo de batalha; não havia ódio generalizado das populações nativas contra os colonos; os chefes dos movimentos de guerrilha eram em grande parte homens de cultura portuguesa; havia uma doutrina, a exposta no livro "Portugal e o Futuro" do general Spínola, que tivera a aceitação nacional, e poderia servir de ponto de partida para uma base maleável de negociações. As possibilidades eram ou um acordo entre as duas partes, ou, no caso de este não se concretizar, uma retirada em boa ordem, isto é, escalonada, ordenada e honrosa.

Todavia, o acordo não se realizou, e retirada não houve, mas sim uma debandada em pânico, um salve-se-quem-puder. Os militares portugueses, sem nenhum motivo para isso, fugiram como pardais, largando armas e calçado, abandonando os portugueses e africanos que confiavam neles. Foi a maior vergonha de que há memória desde Alcácer Quibir.

Pelo que agora se conhece, este comportamento inesquecível e inqualificável deve-se a duas causas. Uma foi que o PCP, infiltrado no Exército, não estava interessado num acordo, nem numa retirada em ordem, mas num colapso imediato, que fizesse cair esta parte da África na zona soviética. O essencial era não dar tempo de resposta às potências ocidentais. De facto, o que aconteceu nas antigas colónias portuguesas insere-se na estratégia africana da URSS, como os acontecimentos subsequentes vieram mostrar.

Outra causa foi a desintegração da hierarquia militar a que a insurreição dos capitães deu início e que o MFA explorou ao máximo, quer por cálculo partidário, quer por demagogia, para recrutar adeptos no interior das Forças Armadas. Era natural que os capitães quisessem voltar depressa para casa. Os agentes do MFA exploraram e deram cobertura ideológica a esse instinto das tripas, justificaram honrosamente a cobardia que se lhe seguiu. Um bando de lebres espantadas recebeu o nome respeitável de «revolucionários».

E nisso foram ajudados por homens políticos altamente responsáveis, que lançaram palavras de ordem de capitulação e desmobilização, num momento em que era indispensável manter a coesão e o moral do exército, para que a retirada em ordem ou o acordo fossem possíveis. A operação militar mais difícil é a retirada; exige, em grau elevadíssimo, o moral da tropa. Neste caso, a tropa foi atraiçoada pelo seu próprio comando e por um certo número de políticos inconscientes ou fanáticos, e em qualquer caso destituídos de sentimento nacional. Não é ao soldadinho que se deve imputar esta fuga vergonhosa, mas aos que desorganizaram, conscientemente, a cadeia de comando, aos que lançaram palavras de ordem que, nas circunstâncias do momento, eram puramente criminosas.

Isto quanto à descolonização, que, na realidade, não houve. O outro problema era o da liquidação do regime deposto. Os políticos aceitaram e aplaudiram a insurreição dos capitães, que vinha derrubar um governo, que, segundo eles, era um pântano de corrupção e que se mantinha graças ao terror policial: impunha-se, portanto, fazer o seu julgamento, determinar as responsabilidades, discriminar entre o são e o podre, para que a nação pudesse começar uma vida nova. Julgamento dentro das normas justas, segundo um critério rigoroso e valores definidos.

Quanto aos escândalos da corrupção, de que tanto se falava, o julgamento simplesmente não foi feito. O povo português ficou sem saber se as acusações que se faziam nos comícios e nos jornais correspondiam a factos ou eram simplesmente atoardas. O princípio da corrupção não foi responsavelmente denunciado, nem na consciência pública se instituiu o seu repúdio. Não admira por isso que alguns homens políticos se sentissem encorajados a seguir pelo mesmo caminho, como se a corrupção impune tivesse tido a consagração oficial. Em qualquer caso já hoje não é possível fazer a condenação dos escândalos do antigo regime, porque outros talvez piores os vieram desculpar.


Quanto ao terror policial, estabeleceu-se uma confusão total. Durante longos meses, esperou-se uma lei que permitisse levar a tribunal a PIDE-DGS. Ela chegou, enfim, quando uma parte dos eventuais acusados tinha desaparecido e estabelecia um número surpreendentemente longo de atenuantes, que se aplicavam praticamente a todos os casos. A maior parte dos julgados saiu em liberdade. O público não chegou a saber, claramente; as responsabilidades que cabiam a cada um. Nem os acusadores ficaram livres da suspeita de conluio com os acusados, antes e depois do 25 de Abril.

Havia, também, um malefício imputado ao antigo regímen, que era o dos crimes de guerra, cometidos nas operações militares do Ultramar. Sobre isto, lançou-se um véu de esquecimento. As Forças Armadas Portuguesas foram alvo de suspeitas que ninguém quis esclarecer e que, por isso, se transformaram em pensamentos recalcados.
Em resumo, não se fez a liquidação do antigo regímen, como não se fez a descolonização. Uns homens substituíram outros, quando os mesmos não substituíram os mesmos; a um regímen mono partidário substituiu-se um regímen pluripartidário. Mas não se estabeleceu uma fronteira entre o passado e o presente. Os nossos homens públicos contentaram-se com uma figura de retórica: «a longa noite fascista».

Com estes começos e fundamentos, falta ao regime que nasceu do 25 de Abril um mínimo de credibilidade moral. A cobardia, a traição, a irresponsabilidade, a confusão, foram as taras que presidiram ao seu parto e, com esses fundamentos, nada é possível edificar. O actual estado de coisas, em Portugal, nasceu podre nas suas raízes. Herdou todos os podres da anterior; mais a vergonha da deserção.

E, com este começo, tudo foi possível depois, como num exército em debandada: vieram as passagens administrativas, sob capa de democratização do ensino; vieram «saneamentos» oportunistas e iníquios, a substituir o julgamento das responsabilidades; vieram os bandos militares, resultado da traição do comando, no campo das operações; vieram os contrabandistas confessos e os falsificadores de moeda em lugares de confiança política ou administrativa; veio o compadrio quase declarado, nos partidos e no Governo; veio o controlo da Imprensa e da Radiotelevisão, pelo Governo e pelos partidos, depois de se ter declarado a abolição da censura; veio a impossibilidade de se distinguir o interesse geral dos interesses dos grupos de pressão, chamados partidos, a impossibilidade de esclarecer um critério que joeirasse os patriotas e os oportunistas, a verdade e a mentira; veio o considerar-se o endividamento como um meio "honesto" de viver. Os cravos do 25 de Abril, que muitos, candidamente, tomaram por símbolo de uma primavera, fanaram-se sobre um monte de esterco.

Ao contrário das esperanças de alguns, não se começou vida nova, mas rasgou-se um véu que encobre uma realidade insuportável. Para começar, escreveu-se na nossa história uma página ignominiosa de cobardia e irresponsabilidade, página que, se não for resgatada, anula, por si só, todo o heroísmo e altura moral que possa ter havido noutros momentos da nossa história e que nos classifica como um bando de rufias indignos do nome de nação. Está escrita e não pode ser arrancada do livro.

É preciso lê-la com lágrimas de raiva e tirar dela as conclusões, por mais que nos custe. Começa por aí o nosso resgate. Portugal está hipotecado por esse débito moral, enquanto não demonstrar que não é aquilo que o 25 de Abril revelou. As nossas dificuldades presentes, que vão agravar-se no futuro próximo, merecemo-las, moralmente.
Mas elas são uma prova e uma oportunidade. Se formos capazes do sacrifício necessário para as superar, então poderemos considerar-nos desipotecados e dignos do nome de povo livre e de nação independente. »

Ainda o 25 de Abril

Por ser, de facto, aquilo que penso aqui vai mais uma transcrição de um post de Mac Adriano do Blogue Bananas da República... Se ofender alguém desculpem, mas acho que é uma visão interessante e também minha...

O povo unido jamais será vencido! O slogan faz sentido… em França. Com crise ou sem crise, é o país em que o horário semanal é de 35 horas. Apesar dos exageros perpetrados sempre pelos mesmos (os que já pouco tempo antes tinham tentado deixar Paris em estado de sítio), o povo francês unido disse alto e bom som quem mandava, e o vil Villepin teve que voltar atrás na sua tentativa de imposição de uma lei selvagem que ninguém queria. Se é o povo que os elege, é a vontade do povo que eles têm que cumprir.

E em Portugal? Por aqui, o povo elege-os também, mas eles dão-se ao luxo de fazer tudo ao contrário daquilo que prometeram para ser eleitos. E parece isto ser normal, ninguém se preocupa. Vivemos num país pacífico, pelos vistos só isso interessa. Festejamos o 25 de Abril como se tivesse sido a cura de todos os males. Mas o povinho estúpido, que leva e cala do governo, dos compatriotas que elegeu, um dia revolta-se, mas sempre contra o alvo errado. Há 500 anos foi contra os cristãos-novos. Amanhã será contra quem? Brasileiros, africanos, europeus de leste? Já não falta quem os comece a acusar dos nossos males. Sócrates, pelo contrário, continua a passar com distinta nota em testes de popularidade.

Em Abril de 1974 a grande notícia, com direito a letras gordas, era: “As Forças Armadas tomaram o poder”. No fundo da página, em letras bem mais pequenas, escrevia-se: “Este jornal não foi visado por qualquer comissão de censura”. Apesar de a segunda notícia ser resultado da primeira, hoje apenas a segunda se mantém importante. Apesar dos esforços, que já existem, para inverter a situação, a liberdade de expressão é a única coisa concreta que ganhámos com o 25 de Abril e da qual continuamos a usufruir. As Forças Armadas tomaram o poder. Mas, a seguir, entregaram-no a estes corruptos que hoje o detêm. Se neste país foram os militares, e não os políticos, que derrubaram Marcelo Caetano, por que motivo hoje não consegue sequer ir a votos para ser Presidente da República quem não tem uma forte máquina partidária por trás? Por que motivo é que para se ser eleito para deputado ou ministro se tem que pertencer a um partido ou por ele ser apoiado? Posso dar a minha opinião, e essa é a verdadeira conquista. Mas teríamos conquistado este direito mais tarde, naturalmente, mesmo sem 25 de Abril.

Não nego a importância da data. Antes isso do que coisa nenhuma. Mas chegados a um tempo em que criminoso não é aquele que mata um pacato cidadão, mas sim quem defende a pena de morte para esse assassino; em que criminoso não é o vândalo que destrói sinais de trânsito, caixotes do lixo ou bens alheios, mas sim o polícia que se enerva e lhe dá uma tareia; em que criminoso não é o juiz que solta um réu potencialmente perigoso, mas sim o polícia que teve a desfaçatez de o prender; um tempo em que as chamadas associações de defesa dos direitos humanos insistem em dar mais importância aos direitos dos assassinos do que aos das vítimas; finalmente, um tempo em que os torturadores da PIDE continuaram à solta porque ninguém se dignou fazer justiça em relação a eles; chegados a este tempo – dizia –, a ilação que daí tiro é que as revoluções, para serem eficazes, não se fazem com cravos, mas com balas. Porque as moscas mudaram, mas a merda continua a atolar-nos. O 25 de Abril mudou o país, mas nem tudo foi para melhor. À oligarquia sucedeu a partidocracia. A democracia, essa, ainda está por cumprir. Os trabalhadores ficaram a ganhar, ao menos, o feriado. Mas isto enquanto, sob qualquer pretexto, não lho tirarem.

Música I


Tive o previlégio de ouvir 4 músicas do novo album dos Keane "Undes The Iron Sea"... Claro que na ilegalidade... Sai a 12-6-2006, está linnnnnnnndo!...

quarta-feira, 26 de abril de 2006

Canas em Movimento 2006

Uma Ideia!

Gostava de dar a conhecer a minha ideia sobre um projecto de Museu!...
A associação arqueológica, sedeada em Canas de Senhorim, teve uma reunião com a Dr.ª Curandeira sobre o interesse das peças achadas por todo o concelho de Nelas… A Sr.ª Presidente Romântica falou de um Museu Municipal a ser construído em asnelas, mas os achados canenses ficariam em Canas!...
Eu proponha então que o museu municipal fosse em Canas de Senhorim, onde tudo que tivesse interesse museológico neste município ia parar à nossa linda Vila… Poupava-se dinheiro e recursos, além de mais não tem grande lógica asnelas construir um museu… Bem, depende da lógica:
Querem um Museu por Município? Ou querem um Museu por Concelho?

terça-feira, 25 de abril de 2006

De onde Vêm as Setas?... (III)

Versão 3.0

Existe sempre alguma confusão na minha cabeça quando tenho de responder a alguém… Melhor, quando e se responder…
A blogolândia canense tem muitas personagens e ás vezes convém ver de onde vêm as “setas”...


Por cima
Sr. Fulano Tal
A Outra Bancada
Biotecmaster

Ao lado
Brain (ex-Dr. Brain)
Língua estufada
Ratzinguer
Primadona
Pai Mouro
Tubaro
Anarquia
Granito
Canense
Por quem não esqueci
Cavalo Lusitano
Mr. Kunami
Município CDS
Pedro Lima
Crédito
Anjo Negro

De perto
Donadaprima
Sr. Cicrano
Portugasuave
Dr. Tirone
Sir Im.parcial
Pombo-correio
Batalhense
Má língua Canense
Jordão
Iznogood
MoiMemme
Forasteiro

Galinha Riça

Cristalina

Achadiça


Ao Largo
Mineiro
SAncademironhes

Estrela Polar

De longe
Xeke
Karl
Vlad
Olaj
Ultimato

Canas Virtual

Para lá do horizonte
Ce que je penses
Soda Cáustica

Tabu
Gaivina

segunda-feira, 24 de abril de 2006

O Povo Unido!

Agora,
O Povo unido
Nunca mais será vencido
Nunca mais será vencido…

O dia da Liberdade… 25 de Abril!...
É caso para perguntar, como o meu amiglo (amigo de blogue) Sr. Fulano Tal:
- Mas quem é o Povo?
Sim porque o Povo que nunca mais seria vencido é o mesmo que vota para ter uma Assembleia da República a funcionar e, os funcionários, baldam-se!... Sim, esse Povo unido é vencido quando vê alguém trabalhar 6 meses no Banco de Portugal e ficar com uma reforma de 3000€, além de mais dois ou três empregos (e não trabalhos!)…
O Povo unido foi vencido pelo Dr. Aldra, o Povo Unido foi vencido por Cavaco Silva, Guterres, Durão Barroso (o Zé Manuel) e por Sócrates…
Povo unido jamais deveria ser vencido!...
Temos a comunicação social, nas pessoas dos seus responsáveis editoriais, que vencem todos os dias o Povo, com mentiras, ou, pelo menos, verdades truncadas que deturpam as intenções desse tal Povo Unido… Que jamais seria vencido!...

Queria conhecer o 25 de Abril… Acho que vive na terra da fraternidade, onde o Povo é quem mais ordena e jamais será vencido…
Mandaram-me ir até Grândola, uma Vila queimada pelo Sol, dando-lhe um tom moreno… Mas não encontrei o 25 de Abril!...
Dei uma volta a Canas de Senhorim, o 25 de Abril parece que esteve alojado no Hotel Urgeiriça… Mas parece que alguém venceu a vontade do Povo!
Queria conhecer o 25 de Abril!... Não o encontrei nos Tribunais, na Assembleia da República, na Presidência da República, nem no Governo!... Onde estás 25 de Abril?

Contaram-me que em 1974 ele andou por aqui e agora está por aí… Mas onde? Onde está o 25 de Abril? Onde o Povo nunca é vencido?
Disseram-me também, a brincar, que vivia num condomínio fechado, lá para os lados de Lisboa, juntamente com a Liberdade e a Democracia!...
Caramba! Queria mesmo conhecê-lo!...
Será que o Dr. Alberto João Jardim me poderá informar?

sexta-feira, 21 de abril de 2006

Hoje discurso eu!...

Depois de lêr o interessante “post” aqui, apraz-me dizer o seguinte:

Não vejo tanta necessidade assim de se criar um blogue que cabe perfeitamente neste (ou outros)… É só mandar um mail ao Sr. Fulano Tal (no caso do Canas&senhorins) e todos lemos e comentamos… Mas, tudo bem… “Haja alegria e fé na fotografia”®!...

Para uns interessa analisar a perspectiva do beija-mão à Dr.ª Curandeira, outros que a luta pela restauração do Município acabou, outros que o Luís só queria era um tacho (ser presidente da junta será um tacho?), outros a “simpatia” e eu sei lá que mais…
Truncar as palavras de campanha eleitoral, não me parece ser o melhor caminho… Tudo que hoje se passa foi sufragado nas eleições para a Junta… Mas, a bem dizer, esse escrutínio significou bastante mais que uns lugares na Assembleia de Freguesia ou o seu órgão executivo…
Depois da minha renovação espiritual, as coisas que me faziam alguma confusão foram-se desvanecendo… Muitas pessoas, quando votaram na coligação “todos juntos pelo concelho de asnelas”, não o fizeram em consciência (mas para mim fizeram bem), não viram o “filme todo”!... A sua visão estava enviesada pela nobre luta do concelho, ouviram o que quiseram inocentemente ouvir… Mas foi dito! O Luís disse-o!... O Grupo dos 69 exigiu!
Para vos ser sincero qualquer ida a asnelas para uma actuação, para buscar dinheiro (que é nosso) sinto que estou a vender a Alma ao diabo…

Mas agora perguntou eu:
Porque razão nos devemos sentir melindrados se o Canto&encanto, o teatro, o Rancho ou outros vão actuar a asnelas? Terão as pessoas de Viseu (por exemplo), mais direito a ver as actuações que os de asnelas? Acho que não!...

Se bem que também é verdade que (por exemplo) as pessoas de asnelas não vêm a Canas para ver o Canto&encanto… Porquê? Não é este concelho uno?
Desde o Carnaval, em Nelas tentam imitar tudo que de bom e feito em Canas em vez de apoiarem eventos e associações neste concelho em que todos estão juntos… Mas então? Não é este concelho uno?
Nessas tentativas de imitações dos eventos gastam mais em asnelas, pois claro!... Em canas temos a força da carolice, pessoas empreendedoras sem olhar a outras recompensas… Os eventos não deveriam ser equitativamente apoiados pelos Município? Não é este concelho Uno?
Uma 3ª ETAR em asnelas deve ser uma necessidade, não duvido… Mas, tendo quase a mesma população, pôr a 1ª a funcionar e fazer a 2ª em Canas, algo mais premente? Não é este Concelho uno?
Não, o problema é que não é… O actual Município de Asnelas é constituído por dois Concelhos… O de Canas e o de asnelas!... São factos… E contra factos não hão* argumentos!...

*Sim “hão” e não “há”…

Município de Canas de Senhorim

Mais um para a minha lista de blogues canenses
http://municipiodecanasdesenhorim.blogspot.com/

quinta-feira, 20 de abril de 2006

terça-feira, 18 de abril de 2006

Irrita-me... Pronto!...

Já há uns tempos vos falei de como me irrita que me ponham papelinhos no limpa pára-brisas!...
Outras das coisas que de deixa especialmente irritado, é existirem pessoas que não dêem facilidade às ambulâncias sinalizadas como prioritárias…
Então, ia eu estrada fora e, ao longe (dois carros atrás) vejo, pelo retrovisor, uma ambulância com as “rotativas” azuis ligadas… Pisca à direita, aproveitando uma berma longa e larga encostei para dar passagem… mas o carro que vinha atrás de mim aproveitou também para ultrapassar-me (tinha-o ultrapassado na recta antes), depois a ambulância e eu meti-me atrás da mesma…
Ok, se calhar o homem não olhou ainda pelo retrovisor e deve ter o rádio muito alto e não ouve a sirene que, de vez em quando o bombeiro colocava a tocar… Mas a minha perplexidade e revolta foi total quando, a ambulância tentou ultrapassar e o carro que seguia à sua frente guinou a esquerda impedindo que o veículo prioritário ultrapassa-se… E lá fiz 10km a assistir a esta vergonha!... Até a ambulância cortar para Coimbra e eu seguir em frente, atrás da alma penada!...
É claro que depois “armei-me aos cucos”… E pequei!... Aproveitei a meu carro ser melhorzito, ultrapassei-o pus-me a baixa velocidade à sua frente não o deixando ultrapassar-me e buzinando até a buzina “pifar”… Uma brincadeira que colocou a minha vida em risco e a dos outros é verdade e peço desculpa, mas o homem irritou-me, tal como os papeis que me colocam no limpa pára-brisas!...
Mas não é que ele me seguiu até dentro de Canas?
Mas lembrei-me:
-Que tal ir até ao pé do Cruzeiro e parar lá?
Se depressa pensei, melhor o fiz… Quatro Esquinas, Rua Keil do Amaral e uma volta ao Cruzeiro… O homem abrandou, olhou em volta, mostrou-me o dedo médio da mão direita e seguiu para o lado do Pelourinho!... É que estavam alguns bombeiros de Canas sentados no Cruzeiro… Quem tem cu tem medo!... Os amigos Bombeiros talvez pensassem que eu era maluco, mas foi esta a razão da minha entrada à “tirone” em frente aos Bombeiros…
Mas agora pergunto eu:
- E se os bombeiros que lá estavam não me salvassem a pele se o homem resolvesse “acertar-me o passo”?
É melhor voltar a terra e viver em paz com o mundo!...

segunda-feira, 17 de abril de 2006

Pois é!...

È sempre bom ter amigos, há vida para além dos Blogues!...
Porque é que às vezes me calo e pareço perder a razão?
Texto “roubado” aqui de Xeke

"SER FELIZ OU TER RAZÃO"

Oito da noite numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar em casa de uns amigos.
A morada é nova, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber:
- Se tinhas tanta certeza de que eu estava a ir pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL:
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma
palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho.
Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais frequência:
"Quero ser feliz ou ter razão?"
Ah... e outro pensamento parecido, diz o seguinte:
"Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."

Pensem nisso e sejam felizes.

Proposta

O meu amigo Rui Marques pediu-me que vos fizesse chegar a seguinte proposta:

Para quem tem algum tempo, alguns conhecimentos e paciência…
Agradecia que me fizessem um logótipo para a actividade Canas em Movimento 2006, com vista à alteração do mesmo.
As regas são estas:
1 – Um logo que reflicta a actividade e Canas de Senhorim
2 – Ter a expressão “Canas de Senhorim”
3 – Ter a expressão “em Movimento”
4 – Ter a expressão “810 anos Foral”
5 – Ter como cores predominantes o Vermelho e Amarelo
6 – Ser original
7 – Não ter menções ou representações tidas como políticas, partidárias, religiosas ou xenófobas
As propostas deverão ser entregues até 21-4-2006 22:30h
A organização não está obrigada a aceitar as propostas enviadas para ruy.markes@gmail.com

Rui Marques (secretaria Canas em Movimento)

sábado, 15 de abril de 2006

Minas da Urgeiriça
(- Outro -)

Escola: EB1 da Urgeiriça
Canas de Senhorim, Nelas

Descrição: A Urgeiriça - é uma zona de Canas de Senhorim que surgiu devido à implementação das Minas da Urgeiriça, minas estas que extraíam urânio do subsolo, visto todo o subsolo de Canas de Senhorim ter sido riquíssimo neste mineral tão precioso.
Surgiu então a empresa exploradora de urânio, e a partir desta o "bairro" da Urgeiriça que é como o Casal, um bairro para alojar todos os trabalhadores da empresa.

Discurso!

DISCURSO DO PRESIDENTE DA EDM
SESSÃO PARA LANÇAMENTO DA OBRA DA BARRAGEM VELHA – MINAS DA URGEIRIÇA
20 DE JULHO DE 2005

SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DA INDÚSTRIA E DA INOVAÇÃO
SENHORA SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA SAÚDE
SENHOR SECRETÁRIO DE ESTADO DO AMBIENTE
SENHOR GOVERNADOR CIVIL DO DISTRITO DE VISEU
MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES

Antes de iniciar a minha curta intervenção, queria agradecer a disponibilidade e o interesse dos ilustres membros do Governo para estarem hoje aqui, longe das múltiplas tarefas dos gabinetes, que no regresso a Lisboa terão crescido exponencialmente nas secretárias. A sua presença só pode ser entendida como testemunho vivo do empenho do governo em resolver da melhor forma possível os problemas ambientais gerados pela exploração mineira antiga, com destaque para as minas de urânio.
Agradeço também a presença dos senhores autarcas, dirigentes da administração central e regional, bem como de todos os demais participantes.
Contrariamente ao que seria de supor, não vou aproveitar esta oportunidade para lamentar as múltiplas barreiras que houve que enfrentar (algumas do tipo “himalaiano”) no percurso para se aqui chegar, nem sequer irei enaltecer a qualidade do que foi feito. Mas, devo sublinhar, que muito mais poderia estar já realizado. Para não referir outros, lembro que só a exigência de estudos de impacto ambiental e do que deles emana, que nos abstemos de comentar, veio atrasar os projectos mais de um ano, e juntando a isto os bloqueios e a falta de financiamento enfrentados a partir do segundo semestre de 2002, só começados a resolver nos finais de 2004.
Não fora a competência, determinação e perseverança dos colaboradores da EXMIN e o apoio oportuno da EDM, muito provavelmente, estar-se-ia ainda muito distante do marco que hoje assinala o lançamento do concurso desta obra-chave na reabilitação ambiental da área mineira da Urgeiriça. Reabilitação essa que se há-de completar com os projectos previstos para a Barragem Nova, zona industrial e envolvente, cujos dados caracterizadores podem ser vistos, tal como os das restantes minas de urânio mais importantes, nos respectivos “posters” aqui expostos.
Os dados do trabalho feito e respectivos custos estão divulgados e, creio eu, são já suficientemente conhecidos, agora, inclusive, com o conforto de serem terceiros, de além fronteiras e com autoridade reconhecida, a expressarem opiniões abonatórias à EXMIN e ao trabalho realizado. Trabalho esse que envolveu, para além dos meios próprios, várias outras entidades, (cerca de quatro dezenas), designadamente, empresas de engenharia, de construção civil, universidades, laboratórios do estado e consultores, com quem deve ser partilhado o mérito atribuído. O trabalho, em certa medida, pioneiro de inventariação e o de estudos em algumas minas, do ex-IGM e da então Direcção Geral do Ambiente e, pontualmente, de algumas universidades foram ponto de partida e constituirão sempre parte do historial da recuperação das áreas mineiras abandonadas.
Quem nos conhece, sabe que o que nos move é a determinação do saber fazer e fazer bem, optimizando o aproveitamento das verbas disponíveis através da melhor relação custo-benefício. Somos exigentes na qualidade e rigor, e prezamos a modéstia e humildade perante a Natureza e todo o saber humano, o qual consideramos sempre, mesmo o dos tidos por iluminados, ou sábios, como limitado. Vem isto a propósito para assegurar às populações residentes nas áreas de influência das antigas explorações de minas de urânio que as obras a realizar foram projectadas tendo em conta o estado da arte e na estrita perspectiva de maximizar a segurança física e de minorar os riscos para a saúde. O controlo correctivo de efluentes pós-remediação será feito de forma sistemática. Cumpridos que estejam os requisitos definidos para os projectos, recomenda o bom senso considerar que a qualidade de vida nestas regiões não será diferente da de outras áreas vizinhas, porventura até com maior segurança, dada a vigilância regular a que ficarão sujeitas.
É, assim, com esta postura que, uma vez assegurados os meios financeiros, encaramos, com naturalidade e determinação, o desafio que temos pela frente, não só nas minas de urânio mas também em diversas outras com grandes impactos ambientais no Sul, Centro e Norte, como resultado da intensa e, sublinhe-se, fundamental actividade mineira ao longo de séculos no nosso país.
Correndo tudo como previsto, Portugal poderá no fim do QCA IV, em 2013, situar-se entre os países mineiros que souberam, em tempo oportuno, resolver um passivo ambiental de grande envergadura em vastas regiões, propiciando condições de base para a sua revitalização e valorização económica. Tudo isso a custos mínimos para o erário público.
Na mesma linha do referido anteriormente, também, nesta sede e neste acto, nada irei pedir aos membros do Governo aqui presentes. A razão é simples. Considero-o desnecessário porque sei que os senhores secretários de estado, apesar do curto tempo em funções, estão já bem cientes da importância do tema que nos move aqui e, estou certo, que, após este contacto com a realidade, irão, com maior convicção ainda, envidar todos os esforços no sentido de agilizar processos de molde a que se possam concretizar os projectos, e muitos são, no âmbito do programa da concessão.
Antes terminar queria fazer as seguintes anotações:
A realização dos estudos e as obras inerentes aos projectos de reabilitação, em nada diminuíram os trabalhos de rotina (diários, semanais, mensais e semestrais) de monitorização, de neutralização e descontaminação de efluentes nas minas da Quinta do Bispo, Cunha Baixa e Castelejo, bem como os de monitorização de águas subterrâneas levados a cabo nas minas da Urgeiriça, Cunha Baixa, Bica e Vale da Abrutiga. Além disso, gostaria de anunciar que está já em pleno funcionamento o novo sistema de controlo, automático e em contínuo, na Urgeiriça e, em fase terminal de instalação, nas minas da Cunha Baixa, Castelejo e Quinta do Bispo, o qual garante muito maior fiabilidade, melhoria das condições de registo e controlo dos efluentes. Um sistema electrónico dá sinal de eventuais anomalias detectadas, accionando o alerta dos técnicos via telemóvel igualmente os dispositivos que automaticamente regulam os sistemas de tratamento. Esta intervenção remete para os anais da História um documentário que, de quando em vez, aparece no interessante programa “Planeta Azul” da RTP2.
É nosso propósito, à medida que forem avançando as obras, vir a realizar sessões e, eventualmente, visitas guiadas, abertas ao público interessado em acompanhar o progresso dos trabalhos.
A intervenção projectada para as minas da Urgeiriça, no nosso entender, pode e deve ir muito para além da reabilitação ambiental. A jusante dela emergem condições únicas no país para se localizar ali aquilo que se poderia designar por “Centro do Conhecimento da Radioactividade Natural”, onde não só a vertente geológica e rica história mineira seriam contempladas, mas também outros domínios do conhecimento relativos à radioactividade e suas implicações e aplicações nas áreas da saúde, em equipamentos de medida, na produção de energia, etc., etc. Seria assim uma mais valia para gerar e potenciar uma fonte de turismo cultural, nesta terra que goza de privilegiado enquadramento geográfico na famosa região do Dão, junto de estâncias termais, excelente vista para o flanco norte da serra da estrela, e que dispõe já de um dos mais belos e emblemáticos hotéis do interior do país. É uma dica que ouso aqui deixar, como esperança de progresso e também como desafio ao poder local. Em tempo oportuno, pensamos voltar a este tema.
Senhores Secretários de Estado, vou terminar sem faltar ao prometido. Nada peço. Apenas, tão-somente, me atrevo a evocar Sófocles, esse grande dramaturgo e filósofo grego, que com grande mestria usava a ironia, para inspiração de Vossas Excelências na eventual argumentação que, porventura, venha a ser necessária à volta da repartição do magro bolo orçamental. Terá ele dito um dia “vivemos numa época onde nada é mais indispensável do que as coisas supérfluas”. Isto foi no século V A.C..
Em contexto de crise financeira como a que o País atravessa, não ignoramos que intervenções do tipo das que vimos defendendo correm o risco de resvalar para enquadramento no supérfluo, ou secundário. Seria um erro grosseiro. Com efeito, importa ter bem presente que esta é, inequivocamente, uma oportunidade única que não se pode perder. Hoje pagaremos a quarta parte do que teríamos de pagar amanhã. É, por essa, e por outras, que Sófocles tinha, e teria agora também neste caso, razão!
Muito obrigado.
Minas da Urgeiriça, 20 de Julho de 2005

O Povo é quem mais ordena!

“Noutro plano, as movimentações sociais em França, e alguns comentários que a seu propósito se fizeram, vieram pôr a nu algumas certezas…
Sociedade civil forte sim, desde que não se expresse em movimentações sociais. Sociedade civil, sim, mas se a sua concretização se manifestar no associativismo para escutar os pássaros no alto das montanhas do Arizona, e não em manifestações estudantis no centro de Paris, na feliz imagem de António Costa Pinto.
A movimentação social destas semanas em França e o seu impacto sobre o poder político são um exemplo do carácter mobilizado de segmentos centrais da sociedade francesa. Houve quem, numa leitura enviesada dos acontecimentos, fala-se em “interesses egoístas”, habitual expressão para quem não gosta deste tipo de mobilização política.
O que a França ilustra é uma dinâmica de mobilização social que vai sendo rara nas outras democracias europeias. E demonstra que para os governantes é mais difícil interiorizar que o conflito legítimo é uma dimensão de vitalidade, a correlacionar com o dinamismo empresarial ou a mobilidade de mão-de-obra.”
António Vilarigues in Jornal do Centro 13-4-06

Pois é!...
Às vezes o Jornal “maldito”, atira estas verdades para o papel, que, se não me atingisse directamente na Alma, até dava para rir até ser dia!...
A mobilização da sociedade só interessa se for para dizer “ámen” à comunidade política… Pode comemorar-se o 25 de Abril (dia da Liberdade) para ver passar as relíquias da guerra colonial, para escutar a demagogia presidencial, ou as palavras (e só palavras) de circunstância dos demais políticos, agora aproveitar o dia para lembrar outras liberdades não institucionais que vêm directamente da sociedade civil, “alto e para o baile”… Arruaceiros!...
Até o cidadão em que votei para a presidência da república (Manuel Alegre) foi vítima de uma vergonhosa perseguição por parte dos seus companheiros de luta pelas liberdades… É estranha esta política!... Faz-nos pensar que só lutam para terem os lugares dos que criticam…
Depois temos as comezainas no “Rui dos Leitões” e outras coisas que tais, que englobo nos interesses egoístas… Ninguém compreende (também já vai estando vacinado), que ajam pessoas que lutam por bens de um todo… Isso não existe na sociedade!... Se eu “berro” é porque quero algo para mim, não para todos!...
Pois é!...
O Dr. Manuel Mendes anda a escrever sobre isso há alguns anos, Boaventura de Sousa Santos, a quem alguns chamam teórico alucinado, diz isso sempre que é chamado a dar opinião sobre movimentos sociais!...
“Grândola Vila morena
Terra da fraternidade
O Povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade”
Quem era o Povo de Zeca Afonso que mais ordena? E a Vila morena?
Poise!... Há dias assim!...

Nota: O jornal citado continua na prateleira dos meus “Tabus”, juntamente com a srª Jornalista, o Gaivina e o instrumento musical arcaico!

sexta-feira, 14 de abril de 2006

Top 10 - Blogolândia Canense

O Valor (top10)da blogolândia Canense…
Pode ser confirmado aqui.

1º - Canas&Senhorins – B$7049.17
2º - Município de Canas – B$4425.05
3º - Voando Sobre Um ninho de Cucos – B$3222.00
4º - Má Língua Canense – B$3124.41
5º - Canas+Jovem – B$2920.51
6º - Kunami Fresquinho – B$2124.41
7º - Canas sem Censuras – B$2136.44
8º - Por Quem Não Esqueci – B$1842.46
9º - O Mosca – B$1826.77
10º - Biblioteca José Adelino – B$1803.63

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Canas em Movimento 2006

“Canas em Movimento” está de volta!
Este ano integrado nas comemorações dos 810 anos de Foral!
Decorrerá entre 10 e 24 de Junho nos relvados da Piscina e adjacentes!...
Cultura, Desporto, grupos musicais, humoristas, figuras nacionais, marchas populares, gastronomia, mundial de futebol, danças, livros e muito, muito mais…

Ai Ai!...

“Amigos” deputados,
E se uma fábrica tivesse de parar por não ter trabalhadores suficientes para cumprir a produção contratada? E se os Bombeiros (profissionais ou voluntários pagos) deixassem arder a Assembleia da República porque foram picar o ponto às 9:00h e foram para o Algarve aproveitar o fim-de-semana prolongado? E se um dos vossos filhos tivesse um acidente da auto-estrada e a BT estivesse sem agentes (porque faltaram) para investigar!...
E se a Lei para a Criação do Concelho (município) de Canas de Senhorim estivesse programada para ser votada ontem (12-4-2006)?
É pá, eu nem sei bem o que dizer… Melhor até sei, mas não sei se deva!...
Ser deputado, na minha perspectiva, não é um emprego, mas uma nobre missão!...
Dêem-se ao respeito!...

Pecados

Eu sou Católico Apostólico Romano, creio em Deus, nos milagres de Jesus, no poder do Papa como descendente de Pedro (tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja).
Levarei, dentro das minhas limitadas possibilidades, a palavra de Deus a todos… Até pela Internet, pela televisão ou pelos Jornais!...
Bem sei que os novos pecados, se calhar, não são assim tão novos. O exagero é sempre pecado, tudo que nos possa tornar dependentes é pecado… Como diria o outro:
- Há vida para além dos blogues!...
Será verdade se dissermos que há vida para além da Internet, para além da televisão, para além dos jornais… O que a minha Igreja parece ter esquecido é que também há Vida para além da Igreja e não é a estigmatizar os crentes e outros (ateus ou agnósticos) que frequentam a “virtualidade da rede” que se leva a palavra de Deus aos Homens…
Já há algum tempo o agora Papa Bento XVI, falou sobre a música nas celebrações… Do ecumenismo… A Igreja tem de ser conservadora, entendo perfeitamente, não pode entrar em expirais de modas e vontades de grupos, mas também não pode ter uma atitude salazarista do “orgulhosamente” sós!
Evangelizar na Internet, televisão e jornais pode ser uma missão, não partamos do princípio que é um pecado!...
Eu vou andar por aqui até que os dedos me doam e nunca esquecerei que “há Vida para além dos blogues”!

quarta-feira, 12 de abril de 2006

Outros Burros!...

Gostei, prontos!...
Fica o seu link na menu lateral!...
Vale a pena visitar, melhor, ir visitando!...
http://souburro.blogspot.com/

Porque és doido! II

No meu início na Internet, nas noitadas no IRC com o meu Ninja, vi-me confrontado com a escolha de um nickname!...
Mas que nome haveria de escolher?...
De vez em quando lá me vinha à ideia um porreiro, mas, já existia!... Claro que havia sempre a possibilidade de pormos um número, um underscore ou dois o três “X” no final… No entanto, não era um Nick puro!...
Um dia, para meu gáudio, deixaram-me registar “Big Horn” e tomei-o como meu nome virtual… Já estão a ver o gozo quando entrava nalgumas salas de conversação…
Eu nunca expliquei o porquê do nome, apenas sorria cinicamente quando via escrito um qualquer impropério ao meu eu virtual!...
Então eu era um grande corno???? Compreendo que é essa a ideia que dá!... Ainda tentei compor a coisa juntando Xeke precedendo o nick, ficando “Xeke Big Horn”… Isto para beneficiar da protecção da “Confraria OPEP&gn”… Eu cá tinha os meus “poços de petróleo” e até ficava com um ar abastado e árabe… Contudo, “aquilo” do corno estava lá… Para toda a gente ver!...
Levantando um pouco o véu, “poços de petróleo” eram “gajas” da nossa idade ou mais velhas e “Gás Natural” “gaijedo” mais novo (sem configurar pedofilia, claro!)… Tudo no maior respeito!... Ou então não! Bem, eu não!...
Na cultura americana (que é uma caca!) um Big Horn é um homem que “come” muita gajas… Muitas vezes com os olhos! E que põe “Horn’s” a outros homens que, muitos deles, nem mereceriam!...
A minha mudança para Cingab Concob aconteceu quando cheguei à triste conclusão que, como nos blogues, há vida para além de umas “curtes”… Que todos têm sentimentos, que ninguém merece ser traído e o respeito é bonito e eu também gosto!
A verdade estamos a falar de brincadeiras de adolescentes, mas que deixam marcas nos espíritos mais frágeis…
Podia agora falar do significado de “Cingab Concob”, mas isso levava-nos bastante mais longe e… Há Vida para além dos blogues!...

Há dias assim!...

Estou que nem posso! Só me apetece ganir!...
Ontem tive um momento alto na minha carreira de pseudo-jogador de bilhar (vulgo snooker)… Não é que entrei às 21:00h e só de lá saí à meia noite e meia?...
Sempre ao “deita fora” e com adversários de elevado e conceituado nome no meio!...
Posso então dizer que atingi ao auge da minha carreira!... A partir daqui será… Sempre a descer!...

Bombeiral!

Desculpem voltar ao tema Bombeiros, mas tem de ser!...
Depois de ter visto ontem na TVI e de ler isto, apraz-me dizer o seguinte!...

Há uma campanha institucionalizada contra os Bombeiros Voluntários Portugueses!...
Então 17 Milhões de euros é muito? Atiram com valores muito rechonchudos para ver se tapam os olhos ao pessoal… Não, eu não posso aceitar esta estratégia de “deitar abaixo” primeiro, para terem a opinião pública a favor, e mudar o que está, realmente, mal! Táctica muito utilizada por este governo de Sócrates em relação a instituições e trabalhadores em que se pretende reformar o serviço!...
Se profissionalizarem os Bombeiros vão gastar Menos? Então o estado que passe a pagar a todos para se tornarem profissionais, que compre veículos, que arranje instalações, que dê formação (e a pague), que ponha gasóleo, que tenha oficinas… Ou depois isso fica na mesma a cargo das Associações que suportam os Bombeiros Voluntários? E depois os Bombeiros neo-profissionalizados vão ser funcionários públicos? Ou serão os privados (com fins lucrativos) a pegarem na nobre tarefa dos que dão “Vida por Vida”?
Eu, que não tenho espírito de Bombeiro (por isso é que não sou!), não trocava 40€ por dia para estar de prevenção a incêndios, por umas férias na Figueira… Há quem o faça seriamente… Tem a minha admiração!...

Que as coisas se organizem a nível nacional, que haja chefias e alguns bombeiros profissionais (mas, mesmo!... Não avençados!), que o combate a incêndios não deve ser como cada comandante quer, que tem de haver fiscalização e controlo e outras coisas mais que não tenho conhecimentos para discernir, até concordo… Mas, o problema dos incêndios em Portugal, não é da responsabilidade dos BV… Aliás, até nem é um problema maior exactamente por causa do BV!
Se a voz deste provinciano vale alguma coisa:
-Respeitem os Bombeiros!
Critiquem, que eu também, ás vezes, mando umas “bocas” aos de Canas de Senhorim, mas eu gosto de estar na Figueira da Foz, com os “tintins” ao Sol e saber que, se houver um incêndio ao pé de minha casa, os Bombeiros de Canas resolvem (tipo Liedson)! Tenham eles meios e paciência para aturar os nossos governantes!...

terça-feira, 11 de abril de 2006

O jogo mórbido das palavras!

Para que conste!...
Tinha escrito qualquer coisa sobre o blogue Blackse7en, de duas excelentes pessoas!
Mas depois podiam ficar sentidos e não seria essa a minha intenção!... De todo!...
Por isso, aqui fica o meu pensamento:

Abri as costuras da alma. Não vi a cordilheira dos Andes porque estava sedento da curva de Hipócrates… Mas tu, estava lá!... Perdida nas rimas prosaicas da solidão refractária e deslocável… Mas eras tu!... E era eu! Eram os lábios imaginários da maquiavélica orquestra muda, também refractária… Também deslocável...
Porque me perco e encontro sempre no mesmo sítio? Onde estás tu? Onde está a tua boca? De onde venho? Para onde Vou? O que estou aqui a fazer?
Encontro-me parado a aguardar que a fímbria do teu ser deixem entrar o meu madeiro refractário e deslocável!...

E para terminar dizer que “Há vida Para Além dos Blogues” e “Nem só de pão vive o Homem, mas da palavra…”

Cbox

Tenho uma "coisa", camada "Cbox" no menu lateral!... Está em fase de teste no blog!...
Serve para quê? Vou descobrir!

Depois de ti mais nada!

Há coisas que não têm resolução!...
Depois, das duas uma, o que não tem resolução resolvido está ou tem de se construir uma nova fórmula!...
Há dias que me apetece baixar os braços!...
Meus lindos (incluo também as lindas, claro!), a única maneira de resolver o problema social, económico e cultural de Canas de Senhorim é a criação do seu Município!...
Não se pode ser contra a criação do concelho (município), dizer que tudo será diferente, fazer as pazes com as instituições e associações e depois apresentar um orçamento vergonhoso…
Já estou a ver os simpáticos a dizer:
- É pá, não há dinheiro, os outros deixaram o orçamento minado, mas nós até duplicamos as verbas para Canas!...
Ou ainda:
- Nelas até vai ter menos 5%!
Para não dizer “merda” digo:
- Cocó para a conversa!...
2 é o dobro de 1, e 95 são menos 5% de 100!...
Permita-me Dr.ª, mas essa ideia de que consegue governar Canas de Senhorim é romântica… Pensar que a minha Vila pertence ao concelho de asnelas é romantismo…
Fazer um grupo coral (imitando o Canto & Encanto), com o mesmo maestro em asnelas é uma grande ideia cultural para valorizar a vila sede do concelho… Mas, e as verbas?
É uma ideia romântica, de uma paixão extrema até, justificar que se dê 88 ao Sport Lisboa e Nelas e 8 ao DGR; 88 ao Carnaval de Asnelas e 8 ao Carnaval com IV séculos; 88 para as festas municipais e de Vila para asnelas e 8 para a Feira Medieval e Canas em Movimento; se dê 8 para as comemorações dos 800 anos de Foral e 88 para os 150 de município… Tudo isto é romântico!... Apaixonante até!...
Em questões de Amor Conjugal compreendo que temos de nos dar ao outro sem esperar outra recompensa, mas entendo a “coisa” nos dois sentidos!... No entanto, não se trata de amor!...
Se olharmos isto como um Amor Filial compreendo que se possa dar mais a um filho que ao outro, mas sempre ao mesmo filho? Nem uma madrasta é assim tão má!
Sim, tudo é romântico!...
- Ó Serra como podemos resolver este problema?
- Sr. Presidente, isto não tem resolução!
Depois de ti mais nada…
Apenas uma dor na Alma…

Com certeza que fico não chateado!...
Antes de mais, informar-vos que aprecio o humor refrescante do ex-Dr. Brain, agora só Brian…
Como nick “testa de ferro” que é demonstra desde logo, uma segunda net-personalidade mais agressiva estilo varanda da Má-língua, muito próximo do blog revelação com o mesmo nome… Contrapõe com a humor negro e cínico de outros, nos quais me incluo!...
Eu, vejo os blogues como uma feira de entidades imaginárias que escrevem sobre problemáticas reais, não de pessoas reais que falam de assuntos imaginários… Ao tentarmos fulanizar quem escreve com nick-name, podemos estar a ir contra a própria definição, a minha, de blogue!...
Dr. Brain foi responsável por ataques desmesurados contra directores da AHBVCS, o que não lhe permite subir mais na minha escala de personagens bloguíticas. É uma nódoa que está na sua excelente aparição!...
Como diria o Sr. Fulano Tal, quem não aparece não é lembrado (ou algo do género!)… Concordo! Mas não será esse o problema de tudo que se faz em Canas de Senhorim? É melhor, depois de uma longa ausência, aparecermos com um qualquer acto (no caso do blogue comentário ou post) e voltarmos a desaparecer no meio do nevoeiro?
Em relação ao blogue Canas&senhorins, não estaremos a implodi-lo (dando razão a uma das leis do tenebroso JPP)? Todos andam ávidos de informação, mas não revelamos os nossos segredos e factos, esperando que outros entrem em contradição, para aí sim… Mostrarmos aos outros a nossa sabedoria! Ou seja informamos numa perspectiva de contraponto e não de “brian storm”!
Uma boa táctica é mesmo lançarmos umas atoardas para o ar sobre um qualquer assunto que logo vêm meia dúzia de amigos elucidar-me!

segunda-feira, 10 de abril de 2006

Ai sim?

Depois de ler isto:

Homem fazia-se passar por polícia e extorquia dinheiro
Um homem de 25 anos foi detido pela Guarda Nacional Republicana de Nelas, por tentativa de extorsão de dinheiro a um jovem de 22 anos, informou esta forçada segurança. Segundo fonte policial, " o suspeito fazia-se passar por agente da polícia e assim tentou extorquir dinheiro a um jovem agricultor, que acabou por apresentar queixa".
De acordo com a mesma fonte, o jovem ía de carro foi interceptado pela primeira vez pelo falso agente que, usando um colete reflector, disse estar a fazer uma operação de fiscalização ao trânsito. Como tinha encontrado uma infracção, o condutor era obrigado a apagar 160 euros.
Como o jovem não tinha dinheiro na altura, o suposto agente disse-lhe que poderia pagar no dia seguinte, tendo-lhe dito para o levar a Gouveia onde alegadamente estaria a fazer outra fiscalização.
Passado um dia, o falso polícia telefonou à vítima exigindo-lhe o pagamento de mais 500 euros. Um dia depois a quantia pedida já ascendia a 1500 euros e foi então que o jovem agricultor resolveu contar o caso à GNR, comparecendo com os agentes do Posto de Nelas no local que tinha anteriormente combinado com o burlão.
O falso agente reside em Seia e presente ao Tribunal de Nelas, foi-lhe decretado termo de identidade e residência. O burlão comprometeu-se até hoje a entregar a quantia extorquida.
A GNR está à procura de mais casos idênticos, já que supõe que a actividade do burlão tenha começado há algum tempo.

Há tanto tempo em asnelas extorquem dinheiro dos canenses!...

CSI - Canas de Senhorim (3º episódio)

Quando fui chamado ao local do crime já as forças populares tinham “empalado” os actuais tesoureiro e secretário da direcção da AHBVCS…
Mas, para o CSI, tudo tem de ter provas científicas (logo irrefutáveis) da culpa de alguém…
Impressões digitais haviam muitas, mas não em qualidade suficiente para identificar alguém, mas isso também não provaria grande coisa… Até eu em tempos peguei na chave!...
Chamámos um suspeito de seu nome Martinez doutor de arqueologia… Está tudo explicado… Com documentos e tudo!.
O Museu da AHBVCS afinal não passava de um armazém da câmara Municipal do Carregal do Sal!... O Protocolo foi assinado por uma direcção dos bombeiros, que para além do armazém, fornecia também viaturas para os arqueólogos circularem por montes e vales… Agora, que o museu do carregalense está pronto as boas peças vão para o seu lugar… O seu a seu dono! A contrapartida “arqueológica” por tão bondoso gesto é o não pagamento de cotas de uma associação arqueológica…
Vão-se os anéis, mas ficam os dedos!...
Foram cumpridos os requisitos do protocolo assinado, não há roubo!...
Mas, o CSI – Canas de Senhorim, está já a investigar uma denúncia anónima (mas já sabemos quem foi) sobre onde reúne essa associação? É à porta fechada? Quem financia? Quando apresentaram contas? Será que dinheiro está a ser desviado para comprar baterias das viaturas dos bombeiros? Ou serão leitões?

CSI - Canas de Senhorim (2º episódio)

Depois de muito investigar já estou em condições de informar quais as obras que estão a ser feitas nas piscinas…
Um anfiteatro (estilo Grécia antiga) e beneficiação das estruturas existentes!...
Tudo isto para se ter um espaço para a comemoração dos 810 anos de Foral e para as actividades do Canas em Movimento… Parece que não esqueceram os jogos da Selecção Nacional… Menos ais, menos ais, menos ais… Queremos muito mais!
O CSI – Canas de Senhorim, entrou em acção porque, rumores que se provaram infundados, afirmavam que também se estava a construir o novo restaurante do “Rui dos Leitões” em Canas de Senhorim… Estamos em condições de afirmar que é mentira!...
Outras informações, que julgamos serem de interesse público:
A rua Dr. Eduardo Maria dos Santos será finalizada para as comemorações do Foral… os dos 900 anos!...
A rotunda da escola na comemoração dos 860 anos da carta régia
Os passeios da rua Maria Olívia serão concluídos nos 820 anos
O centro cultural vai inaugurar os festejos do 1º milénio do Foral concedido por D. Sancho I…
Como vêm não critiquem, está tudo a andar sobre rodas… Quandradas!...

Pelo menos é com vaselina!...


Este post contém linguagem eventualmente chocante… E estou a falar a sério!...

De vez em quando, e porque faz parte do meu contrato (feito em 2003 com a administração do Blog), tenho de falar de coisas sérias…

Para quem já teve acesso ao orçamento da CMN a apresentar numa AM, fica boquiaberto com o “gozo”… Será algo do como, por cada euro programado para ser investido em Canas, há 10 Euros programados para investir em Nelas!...
Como já aqui disse um dia:
- Simpático é o Totta (e é preciso termos bebido uns copos para acreditar)!
Tendo sempre em conta que posso estar enganado, a minha fonte pode ter visto mal, mas não me admira nada que seja assim… E, como já disse algures o meu “amiglog” (amigo de blog) @Pombo Correio, metade já está investido!... Podemos então, demagogicamente, dizer que, por cada 1 euro para Canas corresponde a 20 euros para Nelas… Isto até dava um triste teorema!...
Se é assim, eu voto contra!...
Voto virtualmente contra!... Mas não se pode fazer muito barulho, porque, como já alguém disse:
- Migalhas são pão!...
Querem saber uma coisa? Se não querem eu digo à mesma! A única diferença entre a Drª. Curandeira e o Dr. Colmeia é que, o homem “fodia-nos” com requintes de sadismo e malvadez e a Drª usa vaselina… Lembro até esse garanhão português, de seu nome Taveira:
- Calma, calma… Tooooodo lá dentro, toooodo, lá dentro!...
Mas, e como dizia uma amiga minha:
- Faz bem às hemorróidas!

sábado, 8 de abril de 2006

Porque és doido!

Com certeza que fico chateado!...
O pessoal chega ao pé de mim e põe-se logo a dizer:
- É pá, porque és doido, porque falas com a voz de um dono!
Outros dizem:
- Á e tal, porque és romântico, porque tens a língua pesada!
E ainda outras almas:
- Coisa e tal, porque vais ao “Rui dos Leitões” mas nem comes bácoros!...
A malta é jovem, ou, pelo menos tem esse espírito… Se um “gajo” diz o que pensa vem logo o @Mineiro dizer que não é o meu pensamento… Se uma pessoa apaga um comentário, lá vem o @Biotecmaster perguntar quem é o administrador (Atenção que não tive nada a ver com o último caso – não sou administrador nem pretendo ser!)… Se o jovem conta uma piada, lá temos o @Sr. Fulano Tal a marcar posição… Se um “gajo” fala de “bombeiral” vem logo “montes” de pessoal tratar-nos mal… Se digo que fui ao “Rui dos Leitões”, lá vem o @Bancadas perguntar pela factura… Se dou um peido, lá vem o @Brain convidar-me para caminhar…

Sou doido!... Pensei que já tivessem descoberto isso a mais tempo!... Então um jovem que tem um blogue com o nome “Voando Sobre Um Ninho de Cucos”, está a dizer o quê? Que é psiquiatra?
Depois vêm dizer, à e tal, que “há vida para além do luís”… Pois, era isso que cingab, o doido, anda a tentar dizer há alguns meses…. E fico chateado por não entenderem isso!... Ainda se fosse a @Primadadona que… “prontos”… Até tem “pedra”! Agora pessoas tão certinhas e sabedoras de tudo? É pá, na verdade, eu nunca fui bom a português, tirei sempre um 10 e depois de pagar uns Leitões (de Beijós) às “profs”… Ah!... Ainda me lembro dum teste (final) onde escrevi, preto no branco, sobre o naufrágio de Luís Vaz de Camões:
- É pá, mais valia ter salvo a Dinamene, escusávamos de estar a estudar os “Lusíadas”!...
Lá foi o Cingab chamado ao Concelho Directivo!... Tive de defender-me do “terrível” (mas não tanto como Luís Pinheiro) Dr. Borges:
- Sabe Dr., a malta é jovem e a professora pediu a minha opinião, era uma questão para darmos a nossa opinião!...
Ele a sorrir respondeu:
- Mas isto é um ultraje!
E eu retorqui:
- O Dr. mas eu sou de Canas de Senhorim e “advogado” do Luís Pinheiro!
Ele, atrapalhado:
- AH! Pronto, assim está bem!
Lá me safei!... Tive um 10 no final do ano!... E tive de pagar um leitão, no “Rui dos Leitões” ao caro Dr..
É pá, sou doido… E quem não for que atire a primeira pedra!... Justify Full

sexta-feira, 7 de abril de 2006

CSI - Canas de Senhorim

Sou uma pessoa bastante bem relacionada!...
Resolvi então perguntar a quem de direito se Luís Pinheiro, Presidente da Junta de Freguesia de Canas de Senhorim e Líder do MRCCS, se ele deve ser venerado cegamente.
A resposta veio, por ausência do Administrador-Geral, de S. Pedro, que além de guardar as portas do Céu para os comuns mortais, também tem a chave do “resort” para Santos!... E veio por email:

Céu, 1-4-2006
Caro Cingab Concob,
Declaramos que Luís Pinheiro, Presidente da Junta de Freguesia de Canas de Senhorim e Líder do MRCCS, não constará na folha de entrada para os Santos, nem que muito se esforce…
Como você é um grande chato declaramos também que não temos vagas para anjo, pelo que ele também não atingirá esse patamar.
Sem mais de momento,
S. Pedro

Mas, então pensei:
- 1 de Abril, dia das mentiras? Será que S. Pedro me pregou alguma partida?
Perguntei então ao Lúcifer, que conheci por intermédio do Granito :), como deveria considerar Luís Pinheiro, seria o “terrível”?
A resposta não tardou, lá no inferno têm “hackres” que lêem os nossos emails antes mesmo de os escrevermos.

Inferno, 2-4-2006
Monstruoso Cingab Concob, (LOL)
Declaramos que Luís Pinheiro, Presidente da Junta de Freguesia de Canas de Senhorim e Líder do MRCCS, não constará na folha de entrada para o “Fogo Eterno”…
Porque você tem até a distinta lata de tratar mal o Dr. Jorge Sampaio (amigo aqui do pessoal), mais informamos que você tem amigos nos Blogues que já cá têm a alma há muito tempo, bem como outros da sua Vila Infernal!
Sem mais de momento, esperando que não nos escreva mais
Lúcifer (o próprio)

Com tudo isto, acho que posso declarar que Luís Pinheiro não é nenhum Santo, mas também não é tão Diabo como o pintam!...
Fiquei também a saber que sou um grande chato e que vou ter dificuldades em ter uma casa depois de morto!

Mexer na ferida!

Não querendo muita mais discussão sobre o assunto deixo-vos algo que encontrei na NET, só para provar a minha teoria que, também nos bombeiros, a política está acima da competência!... Conotados com o PS?... Por amor de Deus!...

César Fonseca foi um dos cinco comandantes que não subscreveu o abaixo-assinado, juntamente com Salomão Cruz de Penalva do Castelo, Bento Duarte do Sátão, Alexandre Borges de Canas de Senhorim e Jorge Rola de Tondela, sendo que este grupo está conotado com o PS e é próximo da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu, presidida por Rebelo Marinho.
Nuno M. Cabeçadas in aqui!...

quinta-feira, 6 de abril de 2006

Mullherio de Canas de Senhorim

Temos novo Blog!...
O Mulherio de Canas de Senhorim, pitas, frangas e galinhas (poedeira ou não) atacam aqui!... (disponível também no menu lateral)
Reparem no expendido avatar da galinha chefe… Estou maravilhado!...
Ah!... Já me esquecia, este blogue cheira a cereja… Ou então foi mesmo um ar que me saiu pelas bordas

Vai Nascer?

Bem, eu não queira falar, mas vai ter de ser!...
Rumores, certamente infundados, dizem que é desta!... Asnelas vai ser elevada a cidade!
O facto em si pouco importa, pelo menos para mim, mas, se o conseguirem será graças ao dinheiro roubado, por exemplo, a Canas de Senhorim ao longo de décadas!... Que não seja por incorporarem a Vila de Canas de Senhorim, que não passem a pagar-se de taxas típicas das cidades…
Parece ser o CDS a estar a liderar o processo, eu não me esqueço que, para além do PS, foram os únicos que não apresentaram um projecto para ser votado a 1 de Julho de 2003 (depois de terem garantido que o apresentavam).
Não esqueço também o dinheiros que tem de ser gasto para manter o estatuto de cidade, as taxas IMT, IMI o preço da água e dos esgotos e outras coisas mais…
Vamos ver se são cumpridos os requisitos da Lei!
Eu não queria falar!... Mas já falei!...

As Facturas dos Leitões!...

Uma notícia que interessa sobremaneira ao meu amigo Bancadas:

A DECO, associação para a Defesa dos Direitos do Consumidor, está satisfeita com a obrigatoriedade de identificação do cliente nas facturas dos restaurantes, avança a Agência Lusa.
O secretário-geral da associação classifica a medida como um «retoque» no combate à evasão fiscal «sempre favorável» aos consumidores.
Reagindo a uma notícia do Jornal de Negócios que revela um despacho do governo para instaurar aquela obrigatoriedade, Jorge Morgado defendeu, em declarações à agência Lusa, que a DECO é «sempre a favor do combate à fraude e evasão fiscal que favorece os consumidores na sua lógica de cidadãos».
«Os portugueses têm de perceber que a fuga aos impostos lhes cai em cima. Os impostos devem ser repartidos por todos e não suportados só por alguns. Qualquer medida nesse sentido é sempre positiva», comentou.
Jorge Morgado mostrou-se convicto de que as novas regras do despacho vão ser contestadas pelo sector da restauração: «Provavelmente, vão alegar que esta obrigatoriedade causa algum transtorno e perda de tempo. Isso pode até ser verdade, mas é fundamental combater a fraude e evasão fiscal»…

O “Rui dos Leitões” que se prepare!...

quarta-feira, 5 de abril de 2006

SPA

A SPA ataca em todas as frentes…
Têm alguma razão, não nego… Sempre fui desfavorável a fazer doawnload’s de músicas, filmes… Mas, porra (caramba!), eles não são os donos de tudo!...
Os meus textos, músicas, versos e artes são de livre reprodução… E as marchas do Carnaval de Canas (paço e Rossio) são do povo… Não metam o bedelho!

Quem pede 20€ por um CD do "roxinol Fadunxo" é o quê?
Quem não se lembra de uma rábula de Nicolau Brayner, "os Piratas" que acabava com a seguinte canção:
"Somos piratas, somos piratas
Só não usamos é gravatas, não sabemos fazer nós,
Há mais piratas, e com gravatas
E usam luvas, mas piratas somos Nós!"

As pedras não sabem nadar, io!

Alguém assinou um protocolo com a direcção dos bombeiros na altura que visava a logística e o espaço para guardar os objectos achados durante as “expedições” arqueológicas!...
Falo-vos da problemática do desaparecimento de peças do Museu (?) da AHBVCS!...
Alguns tentaram culpar a direcção actual… A bem dizer culpar o Luís Marques e o Júlio, eles parecem ser os bodes expiatórios (salvo seja!) de todos os males que envolvem os bombeiros…
Como eu imaginava, e disse na altura, “o seu a seu dono”!...
O que pertence ao Carregal do Sal é deles, se há um protocolo assinado tem de ser respeitado… Podemos concordar ou não (eu até fico revoltado), mas não queriam que raptássemos as pedras de outros? Ou queriam?
Falta saber se o não pagamento das cotas da associação formada para a pesquisa arqueológica na zona, por parte dos Bombeiros de Canas que são sócios, por troca da cedência de meios e locais, paga toda a ajuda que os valorosos bombeiros de Canas deram à referida associação arqueológica… Mas isso são contas de outro rosário!... Por ventura é culpa do Luís Pinheiro ou do MRCCS!...

Ai Gostas, Gostas!...


"Sharon Stone recomendou a pratica de sexo oral para prevenção da sida. A actriz que em breve vamos ver nas salas nacionais, afirmou que o sexo oral é 100 vezes mais seguro que o sexo anal ou vaginal. No filme "Instinto Fatal 2" (que estreia nas salas nacionais, no dia 6 de Abril) Stone volta a interpretar o papel da Catherine Tramell, a famosa escritora norte-americana que retrata nos seus livros crimes ficcionais macabros que acabam por acontecer na vida real com uma frequência alarmante."
Site IOL

Venha de lá esse filme!...

terça-feira, 4 de abril de 2006

Por quem não esqueci!...

O @Por Quem Não Esqueci, resolveu fazer um grito de alma no seu Bloggue!... Como eu eu entendo!...
Olhe, quando passar o Eclipe, cá estaremos... Não mortos! Porque por cada Canense que cair na luta, dois se levantaram!...

Há Vida Para Além dos Blogues!

Depois de ler isto e também isto, deparo-me com uma incompatibilidade opinativa… Bem, até estou habituado, nas questões da luta pelo nosso município já muitos sapos foram engolidos… É que há coisas mais importantes que notícias de Jornais, Blogues, e “bancadas”… Pode não parecer, mas eu tenho amigos ou, pelo menos, pessoas que preso sobremaneira, porque a vida (não a vida das rotundas) nos juntou, nos seus mais variados azimutes… Depois separa-nos, deixamos de ser companheiros de jornada, mas o amigo fica sempre por aqui (e anda por aí)!...
Falo-vos de Alexandre Borges, “Alex Bird” para os amigos, Comandante dos Bombeiros de Canas de Senhorim…
Se fosse o Jornal do Centro a aparecer com este artigo partia do princípio de era totalmente mentira, mas como são o JN e o Diário Regional, pelo menos, dá que pensar!...
Em lado algum vem o Alexandre a defender-se, gostava de conhecer a sua visão, contudo, parece-me surreal que um comandante de uma corporação de bombeiros ande por aí a mandar mensagens anónimas (ou a tentar) e depois João Marques, reencaminhe essa mesma SMS, para todos os outros comandantes do Distrito de Viseu!...
A seguir, fazem uma reunião e demitem o rapaz de um cargo que, segundo as más-línguas (ou boas) era “barra”… Portanto, também aqui, o importante não é o que as pessoas têm para dar no interesse de todos nós, mas uma sangria (ou caça às bruxas) desatada de questões pessoais (ou políticas) em que quem perde são os cidadãos… As pessoas que precisam dos Bombeiros para nos proteger nas mais variadas vertentes, não numa triste visão de golpes palacianos!...
Se, e eu digo se, o Alexandre mandou uma mensagem anónima a despeitar o Sr. João Marques, fez mal (nem parece dele!)… Se, e eu digo se, o Sr. João Marques difundiu o SMS, foi uma “criancice”, se, e eu digo se, o demitiram por isso, mostram que a inquisição romana, se calhar, ainda tem discípulos entre nós!...
Fica aqui a minha opinião, sem mais comentários (para já) porque… Há vida ara além dos Blogs!

Parece que sou da Póvoa!...


É sempre bom conhecer a nossa terra. Mas, é claro que fico chateado por não saber que em Canas de Senhorim existe um local chamado Póvoa Pequena… Chego à conclusão que eu moro na Póvoa!.... E na Pequena (ou pelo menos num dos limites)!...
Quando me quiserem escrever aqui fica a morada
Cingab Concob
Póvoa Pequena
3525 Canas de Senhorim
Se derem uma vista de olhos aqui, na parte que fale de contribuições sobre o património, muitos locais canenses vão aparecer, uns conhecidos, outros completamente desconhecidos (para mim!)
Para já a expressão, “Parece que és da Póvoa”, encontrou em mim um novo significado!...

segunda-feira, 3 de abril de 2006

Acredita?


Foi visto, na Rua Eduardo Maria dos Santos, um porco (ainda leitão) a pedalar numa esbelta bicicleta, tipo BTT da Shimano. Essa bicicleta tem 18 mudanças, travões de disco à frente e atrás, toda ela em liga de carbono, com forquilha solta de amortecedor pneumático…
Informo também que eu já acredito em tudo… Um porco (ainda leitão) a andar de bicicleta até é uma “extraordinariedade” sem importância nenhuma comparada com o que está para vir!...
O Povo está sereno!

Há muito Dinheiro!

Cavaco Silva só deverá receber cerca de 50% dos 1,72 milhões de euros em subvenções públicas a que tem direito.
Um direiro que advém da obtenção dos 2,77 milhões de votos que garantiram a sua vitória nas eleições presidenciais, noticiou este Domingo o «Correio da Manhã».
Como a lei é omissa sobre o destino a dar aos «lucros» da campanha eleitoral, consequência de um maior autofinanciamento dos candidatos, a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos aconselhou Cavaco Silva e Manuel Alegre, cuja candidatura tem um «lucro» de 212 mil euros, a doar essas verbas, cujo total pode ascender a um milhão de euros, a Instituições Particulares de Solidariedade Social (PIS), refere o jornal.
Ao que o «CM» apurou junto de um ex-elemento da candidatura de Cavaco Silva, há pouco tempo as previsões apontavam para um valor da subvenção pública que não será recebida da ordem de 50 por cento do total a que o candidato teria direito a receber. Como, segundo a Assembleia da República, a candidatura tem direito a 1,72 milhões de euros em apoios públicos, Cavaco acaba por receber uma verba da ordem dos 850 mil euros. O próprio presidente da Entidade das Contas, Miguel Fernandes, disse ao CM que Cavaco Silva teve um excedente em subvenções, embora se tenha escusado a revelar o valor.
Com a candidatura de Manuel Alegre, aconteceu o mesmo: o candidato tinha direito a 795 mil euros, mas, pela mesma razão, acabou por poupar ao Estado 212 mil euros. E, por isso, recebeu menos 16 290 euros que Mário Soares, apesar de ter tido mais seis por cento de votos.

Mais uma vez a minha opinião!...

Depois de ler o artigo de opinião de João César das Neves, apraz-me dizer o seguinte:
Situações há que andamos a vender papagaios mortos, e não admitimos que os outros lhe batam na cabeça para confirmar e provar-nos, o óbito!...
Deixem-me dizer que esta regionalização que nos tentam vender está morta… Não é moderna, não trás desenvolvimento (principalmente no interior do país), não está no íntimo das populações…
Salazar tentou criar essas tais regiões (agora conhecidas dos CCR’s), mas as pessoas olham principalmente para o seu Município e, antes de olharem o poder central, o seu distrito… Sócrates cumprirá os desejos de Salazar?
O futuro está em concelhos (municípios) com menos poderes, municípios que tenham um único requisito, viabilidade económica!... Que interessa o nº de população, eleitores ou área? Uma empresa com 5 funcionários não cumpre o seu papel na sociedade? Não desenvolve o seu negócio? Não torna feliz os seus funcionários, só por serem 5?
Até me podem vender um papagaio morto… Mas, eu sei que ele está morto! Não tenho é força para lutar contra esta publicidade marketing e tecnocracia militante dos que mandam e me obrigam a comprar o papagaio morto!... Por ventura, ainda por aqui andarei no dia em que um concelho (município) lançará uma OPA a outro!... Ou, porque não, Espanha lançar uma Oferta Pública de Aquisição a Portugal. Outro papagaio morto, Será que eles compram?

Alguém disse!...

Um famoso número dos famosos humoristas britânicos Monty Python é o "papagaio morto" (série 1, progr. 8, 7/Dez./1969). Nele um cliente dirige-se a uma loja de animais protestando que a arara que acabara de comprar, e que traz numa gaiola, está morta. O vendedor tenta negar o óbvio, usando de múltiplos estratagemas para fingir que a ave, de uma raça rara, está só a dormir. O cliente vê-se forçado a bater com o bicho no balcão, gritando que está mesmo defunto. A política contemporânea está cheia de "papagaios mortos", que os dirigentes, contra toda a evidência, insistem que ainda mexem. As recentes declarações sobre a regionalização são um caso evidente.
O Governo de Sócrates, talvez por falta de problemas, lembrou-se agora de insistir numa das maiores tolices do seu antecessor Guterres. O Executivo pode ter-se esquecido, mas a 11 de Novembro de 1998 mais de 63% dos votantes rejeitaram categoricamente "a instituição em concreto das regiões administrativas". Isso passou-se num referendo em que se pronunciaram mais de 48% dos portugueses, o que ultrapassa a média das eleições europeias. Apesar disso, o actual Governo acaba de dar um piparote ao papagaio e grita "Mexeu-se! Vê, mexeu-se! Está vivo!"
O problema por detrás desta atitude é uma perversão da democracia. Terá já notado que na actual retórica política há expressões que desapareceram completamente. Mantêm-se, tão fervorosas como antes, as solenes profissões de fé democrática, mas deixaram de se ouvir frases como "servidor do povo" ou "cumpridor da vontade nacional". Embora continue a dizer-se que a população portuguesa manda no País, cada vez mais se sente que a opinião pública deve ser convencida, seduzida, manipulada, driblada, mas nunca cumprida. O político de sucesso não é o que faz o que o povo quer, mas o que convence o povo a aceitar o que ele quer. A democracia transforma-se assim numa ditadura que, de vez em quando, tem de fingir respeitar a maioria. Na regionalização, a imposição descarada do que o povo rejeitou é bem evidente.
O problema não é só português. O longo e torturado processo da Constituição Europeia mostra que também os países ricos insistem nos seus patéticos papagaios falecidos. Mas, onde quer que se manifeste, ele vem sempre da arrogância de um pequeno conjunto de iluminados que despreza a massa ignara. Não admira, pois, o crescente desprestígio europeu da classe política.
Em Portugal a questão é mais grave por duas razões. A primeira tem a ver com a dorida relação nacional com a democracia. A nossa cultura é corporativa por natureza.
Por isso, desconfiado fora do grupo de amigos, o povo saltita permanentemente entre a rebeldia fadista contra o Salazar recorrente e a submissão a um D. Sebastião salvador. Por cá nunca ninguém perde eleições, e o vencedor tem, logo a seguir, todos atrás de si.
Daí as dificuldades em implantar entre nós o sistema democrático baseado no fair play britânico. Não admira que os políticos, mesmo os que se julguem mais democráticos, acabem por desprezar os eleitores, só porque não os entendem.
A segunda dificuldade vem da situação actual, aliás frequente nas crises nacionais. O Governo vê-se na necessidade urgente de fazer reformas impopulares, para conseguir recuperar o País e o desenvolvimento.

João César das Neves DN 3-4-2006