sexta-feira, 30 de setembro de 2005

A insustentável leveza do ser

Saí de casa e dirigi-me para o carro! Na verdade, ainda não tinha os olhos completamente abertos, sentei-me na viatura, fechei a porta, chave na ignição e cinto de segurança… Já com o motor a trabalhar engreno a marcha-atrás e desbloqueio a travão de mão…
Durante a manobra deparei com um papelinho (tipo A5) no limpa pára-brisas de cor azul… Não gostei, não gosto e não gostarei de me façam isso, nem os polícias!.... Não parei para ver o que tinha escrito, mas no caminho tentei livrar-me de tão malfadado papel, pondo as escovas a trabalhar e lançando água para o vidro! Estou mesmo a ver os outros automobilistas que se cruzavam comigo a pensar:
- Lá vai aquele doido a tentar livrar-se do papel
Os que iam atrás de mim julgavam estar a chover, tal foi a quantidade de água que me esvaziou o depósito…
O papel não saía, estava tipo carrapato… E lá fui indo eu a caminho do trabalho com o limpa pára-brisas ligado e um irritante papel agora enrodilhado e molhado!...

Saí do carro, e finalmente foi ver o que tinha o papel escrito (tive de o desembrulhar com cuidado porque senão rasgava-se):
“O teu voto conta.
Vem e participa.
Contigo vamos vencer.
Vota…”
Pensei, porque raio o MRCCS anda a colocar papelinhos nos limpa pára-brisas dos carros? Fiquei irritado simplesmente porque não gosto desse tipo de coisas, não gosto… “Prontos”!...

Há hora de almoço lá vou, outra vez, em direcção ao carro… Ao longe comecei a notar algo azul da parte de baixo da mesma escova do limpa pára-brisas… Maldição!... O carrapato voltou a atacar aqui!...
Mas não! Era simplesmente a continuação do mesmo papelinho, que de tão amarrotado e molhado não dei conta que não estava completo!...
E lá estava a resposta:
“Grupo de Cidadãos Independentes – Só Canas – I – X”

Moderei a minha raiva (talvez porque peguei num papel moderado) e li com calma o papel:
“O teu voto conta” – Pois conta e conta um voto
“Vem e participa” – Vou, participo e organizo, não era preciso pedir!
“Contigo vamos vencer” – Não, não vão! O que vos vale é que não sou só eu que voto!
“Vota” – Voto sim senhor, já disse que sim!
“Grupo de Cidadãos Independentes – Só Canas – I – X” prefiro a quadricula a seguir:
“Movimento de Restauração do Concelho de Canas de Senhorim – II – X”

Já agora, tenham a bondade de me colocar mais papeis (irrita-me, mas “prontos”!), principalmente aquele do Eng. Valejo. É que de tanto emprestar o comunicado aos amigos fiquei sem ele!... Tenham essa bondade!

O Encéfalo

O encéfalo adulto

Encéfalo posterior
Também designado metencéfalo, origina as seguintes zonas, consideradas de funções básicas:
bolbo raquidiano - contínuo com a espinal medula, contém grupos de neurónios especializados no controlo de funções fisiológicas, como a respiração e circulação, ou funções motoras básicas, como engolir ou vomitar;
ponte de Varólio - imediatamente anterior o bolbo raquidiano, as suas funções são muito semelhantes às do bolbo raquidiano, do qual não é mais que uma continuação. Toda a informação nervoso proveniente da espinal medula atravessa estas duas zonas do encéfalo;
cerebelo - uma zona dorsal de crescimento maior, a partir da ponte de Varólio, e funciona um pouco como um maestro, recebendo cópias das ordens enviadas aos músculos pelo cérebro e informações vindas dos músculos e articulações. Pode, assim, comparar os comandos com os efeitos motores obtidos, "afinando" as ordens do cérebro para uma melhor actuação motora;

Encéfalo médio
Também designado mesencéfalo, origina zonas, que processam informação sensorial (visual e auditiva), além de serem intermediárias entre as zonas do encéfalo posterior e medula e áreas superiores do encéfalo:
pedúnculos cerebrais - ligam a ponte de Varólio ao encéfalo anterior, mais exactamente aos hemisférios cerebrais;

tubérculos quadrigémeos - localizados imediatamente atrás dos pedúnculos cerebrais, coordenam as informações visuais, tácteis e auditivas, que envia depois para o encéfalo anterior, mais exactamente para o tálamo;

encéfalo anterior
Origina as seguintes zonas, envolvidas nas funções consideradas superiores:
diencéfalo - zona central do encéfalo médio, composta por uma estrutura superior - tálamo - e uma inferior - hipotálamo. O tálamo é o receptor da informação sensorial enviada para o telencéfalo, enquanto o hipotálamo regula numerosas funções fisiológicas (regulação das condições do meio interno do corpo) e "apetites" biológicos (dor, prazer, sexo, etc.) através da regulação hormonal;

telencéfalo - zona que rodeia o diencéfalo e é composta pelos dois hemisférios cerebrais, que em conjunto se designam cérebro. Nos seres humanos e alguns outros mamíferos considerados inteligentes, o telencéfalo é, de longe, a zona mais desenvolvida do encéfalo e é fundamental para a interpretação sensorial, aprendizagem, memória e comportamento consciente.
A espinal medula conduz a informação, nos dois sentidos, entre o encéfalo e os órgãos do corpo. Integra grandes quantidades de informação provinda do sistema nervoso periférico, respondendo-lhe com comandos motores. A conversão de informação aferente em eferente a nível da medula é designada reflexo medular ou espinal, como o reflexo do joelho.

O que eu Fiz

Este post tem apenas um intuito humorístico...
Eu fiz, e não me venham dizer que não!...

Quem não se lembra da 1ª Feira Medieval… Fui eu que fiz!
E dos carros de Carnaval, todos, dos últimos 4 anos… Terão a lata de dizer que não fiz?
O Estádio do GDR, vão-me desculpar, mas não vi lá mais ninguém!
E as ruas do Fojo e outras adjacentes? Se não fosse eu elas não existiam!

Os bombeiros hoje não poderiam sair à rua com os seus veículos se eu não tivesse andado a compor as juntas da cabeça!
E o Jornal Canas de Senhorim? Que me desculpem os seus fundadores, mas fui eu o obreiro.

Não se lembram das noites que perdi, sozinho, para que os viadutos (todos) de Canas estejam hoje construídos? Não gostei das soluções encontradas, mas estão lá, ou não?

E as árvores e jardins que eu reguei, com água paga por mim, para que a nossa terra fosse mais airosa?

E as horas que perdi a capinar os terrenos do Centro de Saúde?

Apesar de não ter sido pelo melhor, hoje Canas de Senhorim tem um Lar devido a mim!...

E muito outras coisas que nem vou elencar, na saúde, no desporto, na cultura, na solidariedade, no investimento… Meu Deus, eu sou um herói!...

Eu voto no Movimento, por isso aparece também, faz como eu!

quinta-feira, 29 de setembro de 2005

Convite

Sr. Cingab, fiquei muito lisonjeado pelo seu convite, aproveito desde já para lhe agradecer.
Espero contribuir positivamente para o seu blog.

Bem Vindo

saliento a excelente presença intelectual e artistica do Sr. Kunami!...
Escreva para a frente... Bem Vindo

terça-feira, 27 de setembro de 2005

E se eu fosse um Piriquito?

Lá no fundo, é importante escrever, ter opinião, criticar… Mesmo que contra tudo e todos mesmo que a arrogância e as meias verdades se atirem contra nós!...

Onde estava eu no 1 de Julho de 2003?
É aquela pergunta que faço vezes sem conta… Mas logo outra me vem à cabeça:
- Como fiquei eu no 1 de Julho de 2003?
Quando vi aqueles deputados a levantarem o rabinho a dizer sim… Fiquei emocionado, não que não soubesse já que ia ser aprovado, mas foi importante sentir a aprovação de uma instituição democrática!...
Será que esse espírito se perdeu? A meu ver não!...
Houve sempre numa esmagadora maioria de canenses a ideia que o 1 de Julho nunca seria possível, na verdade não era uma questão de maioria mas de vontades…
Com o querer, com actos, da maioria dos canenses um lobby foi, inocentemente criado… Ser-se de Canas era uma mais valia ou uma chatice do caraças…

No dia 1 de Julho de 2003 também houveram canenses que pensaram, não obstante terem dado uns abraços ao Luís (e não só):
- Merda, os gajos conseguiram!
Seguido, um mês depois, o tenebroso comentário:
- Eu já sabia que o presidente ia vetar!...
Esses mesmos também sempre souberam que a Assembleia da República não aprovaria… Mas hoje, e já houve muitos “hojes”, o MRCCS não sabe o que faz, mente às pessoas, rouba do erário público, tem uma estratégia errada… Está tudo mal… Sempre esteve tudo mal!...

Alicerçado numa traição à sua causa, apoiantes do movimento desataram numa exteriorização radical dos seus sentimentos contra outros canenses, muitos deles apenas com opinião, que não traíram de facto nada nem ninguém… Outros haveria que sim, mas ficou toda a gente colocada nos mesmos sacos.

Uma lista apareceu, que concorrerá à Junta contra o MRCCS… Apoiada por ex-movimentistas, quase todos radicais… Os mesmos que queriam pôr bombas, boicotar todas as eleições, partir a câmara, dar uma “carga de porrada” ao Presidente de Asnelas… Como já disse alguém o núcleo duro do movimento foram os alunos dos que agora lançaram para a “fogueira” o Sr. Aires, os que se escondem na sombra, os que foram os professores da causa!...
Esses são os que nunca perdoarão o facto de os alunos terem aprendido com os erros, pensassem pela sua cabeça e atingissem o 1 de Julho de 2003… Nunca perdoaram o facto do MRCCS se ter aberto a todos, em contraponto às reuniões secretas. Nunca perdoarão às gentes que abraçaram a causa pondo Canas de Senhorim acima de partidos, pessoas ou instituições…

Se eu fosse um periquito, não gostaria de estar nesta gaiola. Mas como não sou voto no MRCCS… É a eles que será dada a chave desta prisão que libertará todos para outras guerras do Concelho de Canas de Senhorim!...

segunda-feira, 26 de setembro de 2005

A RTP

Ouvi dizer que a lista “Só Canas” (SÒ?) foi entregar os seus nomes para os membros das mesas de voto!... Pois está tudo muito certo!... Ainda bem!...
Escusamos de ouvir dizer que há ilegalidades, que votaram pessoas que não estão cá, etc… Faltam as provas, mas isso também pouco importa, se fosse verdade já tinham ido a tribunal…

Muitos estão empenhados em levar o nome de Canas para a incineradora… Uns com a estratégia totalitária, outros com a estratégia dos coitadinhos…
Se já me viram criticar o MRCCS, permitam-me (também se não permitirem pouco podem fazer) criticar os “Só Canas” (SÒ?)…

É de profundo mau gosto chamar a RTP para assistir a entrega dessa lista de membros às mesas… Que fossem os candidatos e seus apoiantes até concordo e acho muito bem, agora virem de câmaras em punho!...

A provocação não teve o efeito desejado, ainda bem! Fiquei agradavelmente surpreendido por alguns apoiantes do MRCCS terem ignorado a situação… Espero que os “Só Canas” (SÒ?) não tenham ficado “chateados”… Porque queriam pôr na televisão aquilo que há de pior em Canas e confirmar algumas mentiras!...

Se estavam à espera de “pancadaria” e cenas tristes, chamavam a GNR…

Como 1ª manifestação pública da lista “Só Canas” (SÒ?) estiveram bem, é disso que a democracia canense precisa… Muito bem!... Agora fico a aguardar a 1ª sessão de esclarecimento, para eu poder ir ouvir (e criticar) aquilo que têm para me dizer…

Esta é só a minha opinião, vale o que vale!...

quarta-feira, 21 de setembro de 2005

Não, ou a vã gloria de Votar

Não, ou a vã glória de Votar

Já decidi, eu abstenho-me na votação para a Assembleia Municipal de Asnelas e para a Câmara da mesma localidade!...
Com alegria vejo que as listas para os dois órgãos municipais, não têm ninguém de Canas de Senhorim. Na verdade, isso nem é totalmente verdade, há um nas listas do PS mas só por causa de motivos de falta de tecnologia disponível… O homem já disse que só não está em Nelas porque não dava para pôr umas rodas na casa!... Para mim esse não conta, preferia alguém da lista “Só Canas”.

Desculpem lá!...
Ao menos enganavam-nos, ponham lá uns melros quaisquer em posições elegíveis só para nos calar… Mas não, o desprezo é tão grande que já nem nos tentar ludibriar!...
Eu não me sinto asnelense, isso já todos sabiam, mas a verdade é que eles também acham que não temos nada a ver com a edilidade… Obrigado… Muito Obrigado!...

É claro que vamos ter alguns(?) votos no PS, no PSD ou na CDU… A pessoas que votam no punho, nas setas ou na foice… Querem lá eles saber quem são os candidatos? Eles votam é nos partidos… Tudo bem!... Pouco podemos fazer!...

Também acredito que pode haver umas jogadas de bastidores, combinadas num Restaurante ou Quinta… Mas, na dita democracia, convinha sabermos quem são os “bois”… Ou as “vacas”… e porque não os “passarocos”!

Não, não voto para a câmara!... E pergunto-me para que é que me dão aqueles papeis? O papel higiénico é mais suave e não entope as sanitas!

A bancada do estádio

Canas de Senhorim está ao rubro!...
Andamos todos numa “brain storm” que nos faz duvidar de tudo, em que são atiradas coisas para o ar… Uns apanham tudo, outros algumas coisas… Há ainda outros que só lhes entra na cabeça aquilo que querem!...

O estádio de Canas de Senhorim assemelha-se ao do Glorioso (sim, o do campeão nacional), estas eleições serão um Benfica-Sporting. Por questões meramente exemplificativas o MRCCS será o Benfica e os “Só Canas” a lagartagem…
Em primeiro lugar por questões, meramente desportivas, o Benfica não é do campeonato do Sporting… Mas este resolveram entrar em campo para discutirem o resultado…
A abrir Ricardo Rocha tem uma entrada a pés juntos a Liedson como que a dizer:
- Toma lá que é para não vires para aqui meteres-te connosco!...
O Árbitro não mostrou vermelho, mas o caso vai ser analisado pelos órgãos competentes…
Escusado será dizer que, depois disso, tivemos o “homem de borracha” num cai-cai constante, aproveitando o dó que o público tinha dele devido à tal entrada.
- Coitadinho do Liedson!... Dizia-se nas várias bancadas e também nos vários cafés onde adeptos viam a contenda… Mas graças ao coitadinho, lá ele ganhando umas faltas inexistentes…
Depois lá tínhamos a claque do Sporting a gritar:
- Força Sporting Olé… lalalalala… O coitadinho é que é… lalalalala… Só nós sabemos porque ficamos em casa!
Mas eu, é que ainda não entendi porque ficam, será com medo das entradas a pés juntos? Não somos todos iguais ao Ricardo… Bem, mas ficam em casa à varanda a mandar uma bocas:
- Jagunços, tiranos… - e os benfiquistas que vão a passar atiram:
- Modere-se não seja traidor e provocador.

Na bancada do Benfica um homem grita para a bancada do Sporting:
- O Moutinho é Paneleiro! – Mas um dos lagartos contrapõe:
- Garantiram-me que o Simão Sabrosa é que se deixa comer por todo o balneário do Benfica… Até o Veiga lá vai!
- Modere-se lagartixa, isso é mentira! – Mas o verde não se fica:
- Bem, se calhar não é com o balneário todo, mas com o Manuel Fernandes é de certeza, eu vi!
E o vermelho continuou:
- Ó Cabrão… porque não ficaste em casa? Vou-te fod…

O jogo lá continua, sem grandes oportunidades de golo!... Mas o resultado final aparecerá, os árbitros não roubarão porque são gente boa, mas eu, como benfiquista vos digo que se não ganharmos por mais de 3 vale mais arrumarmos as botas… o 1-0 não bastará

PS.: Este texto não tenta “emitar” ninguém, também não é para rir… Quem não gostar do que escrevo tem sempre o remédio de não ler

sexta-feira, 16 de setembro de 2005

A Síndrome do Crente

Para quem me acha radical, aqui vai um a texto acéfalo, algo que me faz pensar, mesmo sabendo que ponho nas mãos do adversário a arma que me vai matar… Gosto de me pôr no lugar dos outros, fico com uma melhor perspectiva da realidade!

A necessidade de acreditar em falsos milagres às vezes ultrapassa não só a lógica mas, aparentemente, até a sanidade mental.
Rev. Canon William V. Rauscher

A síndrome do crente merece ser estudada pela ciência. O que é isso que compele uma pessoa a, ultrapassando os limites da razão, crer no inacreditável? Como pode um indivíduo normalmente equilibrado tornar-se tão apaixonado por uma fantasia, uma impostura que, mesmo após esta ter sido exposta à luz clara do dia, ainda se agarra a ela
-- na verdade, se agarra ainda mais fortemente a ela?
M. Lamar Keene


A síndrome do crente explica situações de crenças religiosas…
Na verdade a luta pela criação do concelho de Canas de Senhorim já quase se tornou numa religião, o que, só por si, nem é mal nenhum…
Desde a minha mocidade, mas aumentada exponencialmente quando fui estudar para Nelas (e só fui, porque não havia vagas em Viseu), que me tornei crente!
Só por si, o acreditar em algo, não é sinónimo de ter contraído a síndrome. Só quando essa fé se torna irracional, sem sentido, procuramos alicerçar uma realidade em algo sem bases, dizemos verdades absolutas quando na verdade são mentiras, sofremos com a situação é que podemos confirmar a síndrome do crente…
O dia 1 de Julho de 2003 confirmou que a nossa fé não é assim irreal, o que se passou depois tornou-se surreal…
E depois podia-vos falar da síndrome do não crente, mas fica para uma melhor oportunidade….

quinta-feira, 15 de setembro de 2005

O Sindrome de Canas de Senhorim


“A síndrome de Estocolmo é um estado psicológico no qual as vítimas de um sequestro, ou pessoas detidas contra sua vontade – prisioneiros – desenvolvem um relacionamento com seu(s) captor(es). Essa solidariedade pode algumas vezes se tornar uma verdadeira cumplicidade, com os presos chegando a ajudar os captores a alcançar seus objectivos ou fugir da polícia.”

Canas de Senhorim sofre do mesmo síndrome, melhor, sofre de um síndrome idêntico… Uma luta que dura a mais de 150 anos, reforçada no 25 de Abril e levada a um nível de confronto intenso nós últimos 7 anos… Canas de Senhorim vive refém de uma câmara que não gosta e que também não o quer… Usam-nos, humilham-nos, acorrentam-nos os direitos, gozam e não têm pejo em confirmar isso tudo nos órgão competentes e comunicação social… Como num verdadeiro sequestro a mediatização é muita!...
A síndrome, começa agora a atacar alguns canenses… As vítimas começam a simpatizar com o raptor e mesmo a identificar-se com ele… Já há mesmo quem defenda o direito dos sequestradores em mal tratarem-nos, por nós queremos ser livres… Como no síndrome de Estocolmo, já há inclusive, vitimas a juntar-se aos raptores e a defenderem a sua triste causa… As vítimas atacam-se umas às outras tornando o raptor num, como direi… Juiz! E os que, apanhados pelo síndrome, reconhecem como capaz de os libertar… A culpa dos rapto passa para os próprios raptados, tornando o raptor numa espécie de semi-deus!...

terça-feira, 13 de setembro de 2005

Anedotas

Um sujeito entra numa tasca, vai até ao balcão, pede um copo de vinho e diz bem alto para toda a gente ouvir:— Hoje é por minha conta. Toda a gente pode beber por minha conta.Virando-se depois para o empregado diz:— Você também. É por minha conta.Todos beberam bastante, até mesmo o empregado. Lá pelas tantas, o sujeito diz "Boa noite" e vai-se embora sem pagar a conta. O empregado enerva-se, corre atrás dele e dá-lhe uma sova.No dia seguinte, entra na tasca o mesmo sujeito, vai até o balcão, pede um copo de vinho e diz:— Hoje é por minha conta. Todos bebem por minha conta.Vira-se para o empregado e diz:— Você, não. Você fica muito agressivo quando bebe.
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Conversa entre o leite e o vinho:Leite: Tu és mau. Embebedas as pessoas, máta-las de cirrose... ao menos eu só lhes dou saúde.Vinho: Mas em contra-partida a minha mãe é uma uva, enquanto a tua é uma vaca.
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Vinham três bêbados a discutir que, se fossem primeiros-ministros, qual seria o preço do vinho.Vira-se o primeiro:- Eu, se fosse primeiro ministro, o litro do vinho custava 5 paus!- Ena, ...é muito caro! - responderam os outros.Vira-se o segundo:- Eu, se fosse primeiro ministro, o litro do vinho custava 15 tostões!- É muito caro! - responderam os outros.Vira-se o terceiro:- Eu, se fosse primeiro ministro, o litro do vinho custava 5 tostões!- É pá, porreiro! - responderam os outros.E fizeram logo uma festa. Agarraram-se uns aos outros e nisto caíram.Vira-se o terceiro bêbado:- Porra, agora que eu estava a gostar deste governo é que ele caiu!...

BACO

Baco foi o 13º deus do Olimpo. Na Grécia ele tinha o nome de Dionísio e, quando foi adoptado pelos romanos, recebeu o nome de Baco. Era um deus (na verdade um semi deus já que a mãe -Semelle- era humana e o pai era Zeus) muito aculturado.Os antigos pretendiam com o culto a Baco que ele propiciasse uma boa colheita de uvas. O culto era mais sentido no início da primavera e no início do Outono.Em ambas oportunidades, faziam-se festas onde não faltava o vinho. As pessoas saíam de um local e iam em grupo de povoado em povoado.Era algo levado tão a sério que até os presos eram soltos para participarem dos Bacanais ou Bacanálias. Como o vinho era servido em grande quantidade, logo os homens e mulheres, ficavam bastante alegres e desinibidos. As roupas acabavam sendo aos poucos deixadas de lado juntamente com as inibições dando lugar à uma completa satisfação de todos os desejos e ninguém mais era de ninguém.Quem acompanhava as festas era chamado de Bacante. Mas, as verdadeiras Bacantes são também seres mitológicos. Estavam sempre ao lado de Baco servindo-o cegamente. Elas também eram figuras míticas.

sábado, 10 de setembro de 2005

O intrometido

Sábado, Dezembro 18, 2004
Jorge Sampaio, Presidente da República Socialista de Portugal
O actual Presidente da República portuguesa, Jorge Sampaio, começou já a fazer campanha pelo seu partido. É uma atitute condenável, até porque o titular deste cargo deveria ser imparcial. Mas Sampaio conta com todo o meu desprezo para com a sua pessoa: nunca votei nele e nunca gostei dele. Até compreendo esta parcialidade, pois está a tentar segurar o emprego (tacho) . É que se os resultados das legislativas de 20 de Fevereiro forem idênticos aos de 2002 só lhe restará um caminho: demitir-se. E acredito que isso vai acontecer! Quando Sampaio quis tomar as rédeas da política nacional, a coisa deu sempre para o torto. Veja-se o exemplo de Canas de Senhorim e do desprezo e desconsideração com que Jorge Sampaio tem brindado toda aquela gente, que afinal também é portuguesa...
João Pedro Gomes

Caldas da Felgueira


No início do século XIX foi edificada a primeira casa de habitação a mando do padre José Lourenço, de Canas de Senhorim, que foi o primeiro doente a curar os seus males através das águas. Já decorria o ano de 1810, um outro padre, de nome José Ignácio de Oliveira, também este de Canas de Senhorim, mandou construir um barracão de madeira, para que os doentes se resguardassem enquanto tomavam o seu banho, tratavam-se de instalações bastante precárias, denominadas "barracão do banho velho". Juntamente com este barracão foram edificadas uma capela e algumas casas, as casas da capela.
Em 1818 havia já um povoado de 13 fogos e 50 habitantes. Até aqui o movimento era pouco, facto que se alterou com a vinda de imensas pessoas de várias regiões, sobretudo de Tondela e Gouveia, que tentavam encontrar naquelas águas as respostas aos seus problemas. Era perto desta fonte termal que construíam algumas habitações, umas levantadas por doentes que ali se deslocavam periodicamente, outras por Joaquim António de Aguiar, recente habitante de Carvalhal Redondo (1834), que devido a uma personalidade bastante ambiciosa e especuladora resolveu construir na Felgueira algumas casas de habitação. Algumas das mais antigas habitações ainda hoje existentes na Felgueira foram com certeza mandadas construir por ele.

sexta-feira, 9 de setembro de 2005

Pensamento

"Não podemos trocar produtos por princípios"
(ministro Celso Amorim, 10-12-2003)

Liberdade


A LIBERDADE GUIANDO O POVO - EUGÈNE DELACROIX (1798-1863)Museu do Louvre, Paris

Na primeira noite eles se aproximam

E roubam uma flor do nosso jardim.

E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem;

Pisam as flores, matam nosso cão,

E não dizemos nada.Até que um dia, o mais frágil deles,

Entra sozinho em nossa casa,

Rouba-nos a luz, e,

Conhecendo nosso medo,

Arranca-nos a voz da garganta.

E já não podemos dizer nada....

Eduardo Alves da Costa

A Minha Aldeia

DA MINHA ALDEIA vejo quando da terra se pode ver no Universo....
Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...

Nas cidades a vida é mais pequena

Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista a chave,
Escondem o horizonte, empurram nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver.
Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos".

Fernando Pessoa

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Poema em linha recta - Pernando Pessoa

quarta-feira, 7 de setembro de 2005

O que fez o Junta de Luís Pinheiro…

Quem diz que a Junta não fez nada, só pode estar a brincar!...
Que tivesse feito mal, que poderia ser feito de outra maneira, que não era prioritário… até aí tudo bem! Agora que não fez nada parece mais uma “atoarda” sem sentido!

Para se apresentar a “obra” desta junta teria de se ter estado prevenido para esta campanha e fazer, desde o início, a sua anotação… Para não esquecer!...

Só o projecto Canas em Movimento já é bastante, podia ser mais… Mas eu acho que devia ser menos!
Temos o salto, a meu ver, qualitativo da Feira Medieval… A sua passagem para dois dias terá sido uma boa ideia, já para não falar do dinheiro dado a ganhar às associações!
Temos as obras de definição de regras no Mercado da Vila.
A renegociação do contracto com os Correios que passaram a pagar uma renda mais justa.
Fez a pressão necessária a realização do estudo MINURAR e o respectivo apoio logístico.
Deu o apoio logístico para a realização dos vários Carnavais.
Fez pressão para que o PDM nos fosse o mais favorável possível.
Arrumou a casa (Junta) e tornou as contas claras (por muito que custe a alguns)
Pagou as dívidas da Junta anterior.
Regularizou com as associações os subsídios em dívida dos anos anteriores.
Etc…

Bem sei que não fez um centro cultural, não pavimentou os passeios, não alcatroou nada, não abriu ruas, não fez rotundas… Mas isso… Bem, vocês sabem onde quero chegar…

Outras coisas houve que não fez, muitas coisas direi!...
Eu lembro-me de algumas, todos nos lembramos de algo…
Porque não o tal espaço Internet ou uma rede que li no Blog “A outra Bancada”(?)?
Exigir, estando presente, nos locais onde se pode ter acesso a verbas e investimento na terra (sim, também à câmara)
Apoiar mais o Carnaval tornando-o para o exterior o evento que ele realmente é!E tantas coisas mais…
PS.: Desculpem se a minha desprezivel opinião possa belliscar alguém... Desde já as minhas desculpas sinceras

segunda-feira, 5 de setembro de 2005

O Pastorzinho e o lobo...

Todos os dias, um jovem pastor levava um rebanho de ovelhas às montanhas perto da aldeia. Um dia, por brincadeira, ele correu de lá de cima gritando:
- Um lobo! Um lobo!
O Habitantes da aldeia trataram de apanhar pedaços de pau para caçar o lobo. E encontraram o pastorzinho às gargalhadas, dizendo:
- Eu só queria brincar com vocês!
E, vendo que a brincadeira realmente assustava os aldeões, gritou no dia seguinte:
- Um lobo!
E novamente os moradores da aldeia trataram de apanhar suas armas de madeira.
Tantas vezes o fez que a gente da aldeia não prestava mais atenção aos seus gritos. Mais uns dias e ele volta a gritar:
- Um lobo! Um lobo! Socorram-me!
Um dos homens disse aos outros:
- Já não acredito. Ele não nos engana mais.
E era de fato um lobo, que dizimou todo o rebanho do pastorzinho.

Moral da história:

Ninguém acredita num mentiroso, mesmo quando ele diz a verdade.

Finalmente uma alegria

É com uma enorme alegria de conto com o meu amigo XSM neste blog de loucos...
Bem vindo!...

A minha Cobardia

Aproveitando um dinheiro desviado da Junta, resolvi ir ao Brasil!...
Embrenhei-me no meio da floresta da Amazónia e fui ter a uma pequena Vila de caçadores de aves raras… Estes estavam escondidos por causa de polícia e dos movimentos da protecção da natureza…

Quando lá cheguei andava tudo em alvoroço! O problema estava num papagaio!
Dias antes esse papagaio tinha sido depenado… Os habitantes da Vila estavam fartos dos seus comentários e juntaram-se para lhe dar uma lição… Fizeram-lhe uma espera…
O papagaio entra a voar pela localidade e desata com os seus comentários brejeiros habituais:
- Vocês são paneleiros… Vocês são paneleiros!...
- Vila ser cobardolas… Vila ser cobardolas!...
Repetia isso vezes sem conta há meses.
Na verdade, o papagaio sabia que ninguém lhe fazia mal, devido ao facto de andar uma Brigada Federal de Protecção de Aves Raras (BFPAR) por aquelas bandas… Só que os habitantes estavam fartos…
Agarraram o bicho e depenaram-no pela calada da noite… Nos dias seguintes não se falava de outra coisa!...

Eu fiquei revoltado, não concordei com tal atitude para com o bicho… Deixem-no falar (palrar)!... Há que respeitar as aves raras!

Dias depois, fui encontrar o papagaio a comer umas sementes num “boteco”, com alguns agentes da BFPAR… Os habitantes presentes olhavam o papagaio revoltados…
- Que grande lata vir aqui!... – pensavam
O papagaio sorria, o clima era tenso, o dono do “boteco” confidenciou-me:
- Se não fosse cá por causa da BFPAR, ponha-o lá fora!...

Foi então que o papagaio farto daquele silêncio mórbido verbalizou:
- Cobardolas… Cobardolas…
E continuava:
- Aqui ninguém depena papagaio… cobardolas… cobardolas!...

Todos se retiraram… Menos o papagaio, os agentes da BFPAR e, pois claro, o dono do “boteco”… Eu, só acabei de beber a caipirinha e também me retirei…

A minha cobardia esteve aí…
Tive coragem de afrontar as pessoas que se revoltaram contra o papagaio… Fui cobarde por não afrontar o papagaio e por fazer revoltar as pessoas!...
Tenho vergonha por isso, mas a vida continua… E, afinal, eu era apenas um turista da linda Selva Amazónia…

sábado, 3 de setembro de 2005

Culturas e Sociedades

Para mim a cultura cigana é um mistério… Como diria Nicolau Breyner:
- É mistério, e o mistério é sério!...
A sua sociedade fechada reporta, a uma certa marginalização, de que foram alvo ao longo dos tempos… Uma cultura própria com particularidades bastante interessantes!...
Os povos quase nómadas, não têm lugar neste mundo novo e, por isso, são obrigados a um sedentarismo contra natura…

O choque de civilizações (culturas ou povos) tem de passar sempre pela tolerância, por tentarmos pôr-nos no lugar dos outros… Disso não tenho a mínima dúvida! Isso é também verdade em relação a todas as relações humanas…

Mas agora pergunto eu:
E se tivéssemos bairros ciganos como nossos vizinhos, dentro da nossa terra?
Bem, eu não quero respostas, na realidade não dou essa hipótese!... Apenas meditar!...

Não sou a favor nem contra essa ideia… Mas aquilo que me chateia é andarem a negociar nas nossas (minhas) costas algo que requer ponderação por parte de todos… Saber porque não ficariam bem onde estão ou então porque se opta por políticas de guetos, típicas dos tempos modernos e que tão maus resultados tem dado… Guetos, também utilizados por Hitler, mas disso nem me apetece falar…

Construções precisão de estudos de impacto ambiental… Não se esqueçam dos de impacto social e cultural!...

sexta-feira, 2 de setembro de 2005

De um Poeta

texto retirado do blog Canas&Senhorins em 2-9-2005
Autor desconhecido apelidado de Poeta

INVASÃO ÀS CORTES DE NELA S
O assalto Final

-Entram no paço
-Em ruidosa cavalgada
-Apeiam-se ao portão
-E matam toda a espanholada.

-Os fidalgos decididos
-Sobem a escada.
-Batem à porta.
-Truz, truz, truz.
- Quem sois? (pergunta a secretária, que a mando de Zé era a regente da pátria portuguesa.)

- Justiça de Canas
- Que quereis?
- Os tomates do Zé coreia servidos numa bandeja.
- Entrai ! ( disse ela)
-Fidalga de mântua, esmerada cultura suiça, nunca dissera porra, dizia chiça!
Contudo desta vez disse disse piça

- Justiça para Canas.
- Porra, porra, porra p'ra ela

Os amimos aumentam
E de espada em punho
Só pensa em mandar-lhe uma espetadela
Se bem o pensou
Melhor o fez
E num piscar de olhos
Mandou-lhe três...logo ali
Debaixo do carro de quatro rodas
Espetou-lhe as valentes fodas

Depois de feito e refeito havia que continuar
E começou ele a indagar:

- O Zé está?
- Não, saiu!
- Não minta, a gente já o viu!
- Ide por esse corredor adiante que o ides encontrar a ressonar

Os valentes capitães
Com suas espadas nas mães ( esta foi para rimar)
Seguiram corredor fora, bem atentos
Não fosse o traidor ir-se embora.
E num rompante, entravam alcova adentro, não encontrando o tratante.

-E D. Zé pressintindo já o seu calvário, borra-se todo no canto do armário
D. Luis sentindo um fedor no ar aponta ao armário e diz:

- É a castelhano que me está a cheirar!

E pegando, sorrateiros naquele móvel de outrora
Com jeito o arrastaram e lançaram janela fora.
- D. Luis retesando sua espada, altaneiro,
À duquesa dá voz de prisão, dando-lhe umas picadelas no traseiro

A luta foi tão ardua e dura que às 4 da madrugada ainda escorria merda pela armadura

-Já em triunfal e am aclamação desciam os fidalgos a escada
Bradando a independência da nação e apalpando as mamas à criada.
E em brados bem lusitanos proclamam o fim da espanholada.

Largando, a criada, e os marmelos

Fitando Zé, D. Luis dá-lhe dois pontapés na peida e trespassando com a espada o traidor, pois já era tremendo o fedor

Volta-se para o povo:
-A independência está de novo Real,

Viva D. João IV
El-rei de portugal

Poeta

Um sapo

Um sapo anda de nenúfar em nenúfar, num qualquer lago ou charco… Mata a fome atirando a sua longa língua viscosa para agarrar libelinhas ou outros insectos…
Um sapo é verde (ou esverdeado), mas não é necessariamente do Sporting ou Naval, usa a sua cor para se confundir no meio da vegetação verde (ou esverdeada) …
Um sapo é um sapo!... Quando lhe cozida a boca incha até rebentar!... Por isso um sapo tem de manter sempre a boca aberta, para entrar mosca e sair asneira…
Há quem goste de pernas de sapo!... Um sapo é sempre bem mais pequeno que a sapa e demora umas horas a copular…

Enfim, um sapo é um sapo! Sim, mas só vejo rãs!...

A outra bancada

Com tantas bancadas... Qualquer dia temos um estádio!...
eeeehhhh

Bem vindo!

O cagalhão

Depois de um bom repasto, onde se come umas hortaliças, umas batatas a murro, uma orelheira, uma chouriça de carne, outra de sangue… Outros haverá que comem um feijãozito com arroz ou massa, dois a três copos de vinho e uma mousse de chocolate para rematar… Não esquecer o digestivo e uma fatia de Queijo da Serra com requeijão!...
Mastigado, tudo de junta no estômago, onde é misturado com ácidos e bases!... Daí segue pelo o intestino delgado e grosso, onde o corpo retira os nutrientes que precisa, e sai pelo cu…
Temos um cagalhão!...

Um cagalhão é um conjunto de “coisas” (em princípio alimentos) misturadas mais ou menos uniformemente… Todos sabem que os vegetais ou mesmo as cascas de feijão mantêm-se quase da mesma forma de que quando foram engolidos… São fibras!... O melhor, são alimentos de fibra!...

O cagalhão segue o seu rumo de encontro à natureza… Cheira mal, mas não há “lixo” mais biodegradável que um cagalhão…

Depois, o cagalhão vai-se separando nos seus constituintes e “alimentar” outros vegetais que por sua vez alimentam os herbívoros, que por sua vez alimentam os carnívoros, e todos alimentam os humanos, nos seus repastos mais deliciosos!... E a cadeia continua!...

Moral da história: Nunca desprezem um cagalhão… Ele ainda vos vai dar de comer!