sexta-feira, 2 de setembro de 2005

De um Poeta

texto retirado do blog Canas&Senhorins em 2-9-2005
Autor desconhecido apelidado de Poeta

INVASÃO ÀS CORTES DE NELA S
O assalto Final

-Entram no paço
-Em ruidosa cavalgada
-Apeiam-se ao portão
-E matam toda a espanholada.

-Os fidalgos decididos
-Sobem a escada.
-Batem à porta.
-Truz, truz, truz.
- Quem sois? (pergunta a secretária, que a mando de Zé era a regente da pátria portuguesa.)

- Justiça de Canas
- Que quereis?
- Os tomates do Zé coreia servidos numa bandeja.
- Entrai ! ( disse ela)
-Fidalga de mântua, esmerada cultura suiça, nunca dissera porra, dizia chiça!
Contudo desta vez disse disse piça

- Justiça para Canas.
- Porra, porra, porra p'ra ela

Os amimos aumentam
E de espada em punho
Só pensa em mandar-lhe uma espetadela
Se bem o pensou
Melhor o fez
E num piscar de olhos
Mandou-lhe três...logo ali
Debaixo do carro de quatro rodas
Espetou-lhe as valentes fodas

Depois de feito e refeito havia que continuar
E começou ele a indagar:

- O Zé está?
- Não, saiu!
- Não minta, a gente já o viu!
- Ide por esse corredor adiante que o ides encontrar a ressonar

Os valentes capitães
Com suas espadas nas mães ( esta foi para rimar)
Seguiram corredor fora, bem atentos
Não fosse o traidor ir-se embora.
E num rompante, entravam alcova adentro, não encontrando o tratante.

-E D. Zé pressintindo já o seu calvário, borra-se todo no canto do armário
D. Luis sentindo um fedor no ar aponta ao armário e diz:

- É a castelhano que me está a cheirar!

E pegando, sorrateiros naquele móvel de outrora
Com jeito o arrastaram e lançaram janela fora.
- D. Luis retesando sua espada, altaneiro,
À duquesa dá voz de prisão, dando-lhe umas picadelas no traseiro

A luta foi tão ardua e dura que às 4 da madrugada ainda escorria merda pela armadura

-Já em triunfal e am aclamação desciam os fidalgos a escada
Bradando a independência da nação e apalpando as mamas à criada.
E em brados bem lusitanos proclamam o fim da espanholada.

Largando, a criada, e os marmelos

Fitando Zé, D. Luis dá-lhe dois pontapés na peida e trespassando com a espada o traidor, pois já era tremendo o fedor

Volta-se para o povo:
-A independência está de novo Real,

Viva D. João IV
El-rei de portugal

Poeta