segunda-feira, 30 de outubro de 2006

O Dr. da Mula Russa

Da última vez que fui cortar o cabelo, e enquanto esperava pela minha vez de ser atendido na barbearia que costumo frequentar, reparei que a conversa entre o barbeiro e a criatura a quem ele tratava da pilosidade da parte superior do crâneo entrou na análise da questão do aborto.

Dizia a dita criatura, um desses doutores da mula russa, campeões da asneira, que com frequência apanhamos neste tipo de estabelecimentos: "Qual é o problema do aborto? Ninguém é obrigado a abortar! Só aborta quem quer!"

Mais sensato, o fígaro retorquia: "Sim, sim. Mas parece-me que primeiro deveríamos explicar às pessoas o que é isso do aborto, consciencializá-las dessa realidade tal qual ela é. Depois, se ainda quiserem abortar…".

Não tendo por hábito participar em discussões de barbearia (ou café) desliguei e já não ouvi mais nada. Mas fiquei a pensar:

Qual é o problema do homicídio? Ninguém é obrigado a matar! Só mata quem quer!

Qual é o problema da violação de mulheres ou de menores? Ninguém é obrigado a violar! Só viola quem quer!

Qual é o problema do roubo? Ninguém é obrigado a roubar! Só rouba quem quer!

Qual é o problema da exploração de trabalhadores? Ninguém é obrigado a explorar! Só explora quem quer!

Qual é o problema da escravatura sexual! Ninguém é obrigado a escravizar! Só escraviza quem quer!

E finalmente, por último mas não menos importante, qual é o problema de dar uma traulitada a um doutor da mula russa que perora numa barbearia sobre aquilo que não compreende? Ninguém é obrigado a dar! Só dá quem quer!

JSarto
http://www.antiaborto.blogspot.com/

As razões do não!...

5 de Outubro: Hoje começa minha vida, meu pais ainda não sabem. Sou tão pequena quanto uma semente de maçã, mas já existo e sou única no mundo e diferente de todas as demais. E, apesar de quase não ter forma ainda, serei uma menina. Terei cabelos loiros e olhos azuis, e sei que gostarei muito de flores. Os cientistas diriam que tudo isto já tenho impresso no meu código genético.

19 de Outubro: Cresci um pouco, mas ainda sou muito pequena para poder fazer algo por mim mesma. A mamã faz tudo por mim. Mas o mais engraçado é que ainda não sabe que existo, precisamente debaixo de seu coração, alimentando-me com seu próprio sangue.

23 de Outubro: Minha boca começa a tomar forma. Parece incrível! Dentro de um ano, mais ou menos, estarei rindo, e mais tarde já poderei falar. A partir de agora sei qual será minha primeira palavra: Mamã: Quem se atreve a dizer que ainda não sou uma pessoa viva? É claro que sou, tal como a diminuta migalha de pão é verdadeiramente pão.

27 de Outubro: Hoje meu coração começou a bater sozinho. De agora em diante baterá constantemente toda minha vida, sem parar para descansar. Então, depois de muitos anos, sentirá cansaço e irá parar e eu morrerei de forma natural. Mas agora não estou no final, e sim no começo da minha vida.

2 de Novembro: A cada dia cresço um pouquinho, meus braços e pernas estão a tomar forma. Mas quanto terei de esperar até que minhas perninhas me levem correndo para os braços da minha mãe, até que meus braços possam abraçar meu pai!

12 de Novembro: Nas minhas mãos começam a formar alguns pequeninos dedos. É estranho como são pequenos; contudo, como serão maravilhosos! Acariciarão um cachorrinho, lançarão uma bola, irão recolher flores, tocarão outra mão. Talvez algum dia meus dedos possam tocar violino ou pintar um quadro.

20 de Novembro: Hoje o médico anunciou a minha mamã pela primeira vez, que eu estou a viver aqui debaixo do seu coração. Não se sentes feliz mamã? Logo estarei nos teus braços!

25 de Novembro: Meus pais ainda não sabem que sou uma menina, talvez esperam um menino. Ou talvez gémeos! Mas dar-lhes-ei uma surpresa; quero me chamar Catarina, como minha mãe.

13 de Dezembro: Já posso ver um pouquinho, mas estou rodeada ainda pela escuridão. Mas logo, os meus olhos se abrirão para o mundo do sol, das flores, e dos sonhos. Nunca vi o mar, nem uma montanha, nem mesmo o arco-íris. Como serão na realidade? Como é você, mamã?

24 de Dezembro: Mamã, posso ouvir teu coração bater. Tu podes ouvir o meu? Lup-dup, lup-dup..., mamã devias ter uma filhinha saudável. Sei que algumas crianças têm dificuldades para entrar no mundo, mas há médicos que ajudam as mães e os recém nascidos. Sei também que muitas mães teriam preferido não ter o filho que levam no ventre. Mas eu estou ansiosa para estar nos teus braços, tocar o teu rosto, olhar nos teus olhos, esperas-me com a mesma alegria que eu?

28 de Dezembro: O que está a acontecer? O que estão a fazer? Mamã, não deixes que me matem! Não, não!

Mamã, por que permitiste que acabassem com minha vida? Teríamos sido tão felizes...

A APFN dixit

No próximo dia 19 de Outubro, a Assembleia da República vai discutir uma absurda proposta de referendo, com o seguinte teor:

“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”

Este referendo destina-se a dar cobertura ao absurdo Projecto de Lei "Sobre a Exclusão da Ilicitude de casos de Interrupção Voluntária da Gravidez".

Ambos os documentos são incluídos em anexo.

Faz sentido em falar-se e, pior, escrever-se, "Interrupção"?

"Interromper" é suspender um processo que possa ser mais tarde retomado. Por isso, uma gravidez nunca pode ser interrompida, porque a vida é ininterruptível. Há quem não acredite nisso, e, por isso, há pessoas que, voluntariamente se sujeitaram à sua crio-congelação na esperança de, "mais tarde", serem descongelados e reanimados. Mesmo nestes casos, excelente exemplo de exploração da ignorância de pessoas por parte de médicos com falta de escrúpulos, não se pode falar de interrupção da vida enquanto não existir uma reanimação com sucesso.

Faz sentido em falar-se e, pior, escrever-se "voluntária"? De quem?

Como toda a gente sabe, uma mulher está grávida porque ainda tem o seu filho "na barriga". A gravidez é uma "relação a dois", mãe e filho. E uma relação a dois pode ser sempre quebrada por vontade de qualquer um, mas só pode ser designada por quebra "voluntária" se for por vontade, ou pelo menos concordância, de ambas as partes. No caso de aborto, isso NUNCA acontece! Mesmo no aborto espontâneo, o fim da gravidez é por razões alheias à vontade de ambos.

É tão absurdo designar-se o aborto provocado como "interrupção voluntária da gravidez" como as cada vez mais frequentes mortes de companheiros ou companheiras como "interrupções voluntárias de namoro".

Faz sentido falar-se, e ainda por cima escrever-se, "despenalização"?

Os proponentes não sabem que, através da Portaria 567/2006, está actualmente fixado, nos nºs 380 e 38, o pagamento de 829.91 euros por Aborto simples e 1.074,45 euros Aborto complexo? Por outras palavras, o que está em causa não é "despenalizar", mas sim "financiar?

Faz sentido em ser por opção da "mulher"?

E o pai, não tem nada a opinar? Para os proponentes, o pai é apenas "o outro responsável da concepção", como referido na página 5 da proposta de lei? Que ideia têm estes proponentes sobre Vida, Maternidade, Paternidade, Família? Que dramática experiência de vida tiveram estes proponentes, para quem a figura do seu pai se resume à de um mero "outro responsável pela concepção"? Que pensam os pais destes proponentes sobre os filhos que têm este conceito de si?

Faz sentido falar-se, e ainda por cima escrever-se, 10 semanas?

O Projecto de Lei não propõe o financiamento do aborto provocado com o consentimento da mãe até às 16 semanas, por "razões económicas e sociais"? O que são "razões económicas e sociais"? Ainda por cima simplesmente avalizadas por uns "Centros de Acolhimento Familiar (CAF)" que, pela leitura do projecto de lei, não são de acolhimento e, muito menos, familiar?

E, já agora:

  • Faz sentido o Primeiro-Ministro, justificadamente preocupado com a "dramática baixa taxa de natalidade", anunciar publicamente o seu empenho no financiamento do aborto provocado? E, ainda por cima, classificar como hipócritas quem quer que seja?
  • Faz sentido o Ministro da Saúde aumentar as taxas moderadoras dos doentes verdadeiros de modo a "ganhar" 16 milhões de euros e, simultaneamente, estar de alma e coração empenhado no financiamento do aborto provocado para atingir os seus sonhados 20.000 abortos por ano, que custarão entre esses 16 a mais de 20 milhões de euros?
  • Faz sentido o Primeiro-Ministro e outros defensores do aborto provocado invocarem que o fazem para acabar com o drama do aborto clandestino? É esta metodologia que vão usar para acabar com a clandestina fuga aos impostos, com a clandestina fuga aos pagamentos devidos à Segurança Social, com a clandestina cópia de CD´s e DVD´s, com a clandestina manufactura de "roupa de marca", com a clandestina corrupção?
  • O financiamento do aborto provocado não é apenas um gigantesco negócio para a indústria abortista, à custa do drama das mulheres que para ele são empurradas e dos bebés que são mortos?
  • Não é melhor apoiar-se a família (pai e mãe, e não "mulher e outro responsável pela concepção" ), de modo a terem esse filho de que até o país está sequiosamente necessitado? Existe alguma mãe que, tendo sido apoiada, esteja arrependida de não ter abortado?
  • Não é melhor apoiar-se os "Pontos de Apoio à Vida", em vez de criar-se uns CAF´s, simples pontos de apoio à morte?

A APFN espera que o Primeiro Ministro e a Assembleia da República dêem mostras de bom senso e preocupem-se com os sérios problemas que ameaçam a sustentabilidade do País, não ignorando os fortes sinais a que até a Comissão Europeia está atenta devidos à desastrosa política de família que Portugal tem tido nos últimos trinta anos.

O Aborto

Para mim, e é algo que só me compromete a mim, quando se forma o zigoto, temos um novo ser humano!... No que me diz respeito, isso é um axioma!...

Se eu, por um qualquer motivo, defensável ou não, matar outro ser humano cometo um crime!... Se é em legítima defesa da vida (a minha ou de outros), mato um ser humano mas não cometo um crime! No entanto, que alguém julgue a legítima defesa, não posso estar sozinho na análise das consequências do meu acto!...
Respeitando sempre quem, consientemente, acha que só estamos na presença de um ser humano 10 semanas depois da formação do zigoto, ou quando, depois do seu crescimento, ele atingir 500g (posição da OMS), ou 1 hora antes de nascer, ou às 30 semanas... Estes, devem respeitar a consciência dos outros!...
Portanto, neste referendo, o que se pergunta é se uma mulher grávida, se assim o entender, pode abortar até às 10 semanas sem ser criminalizada por isso! Entendo eu, que o estado português, pergunta se o aborto pode fazer parte do planeamento familiar oficial!... Entendo eu, que na nova disciplina das escolas, um professor possa dizer algo como:

  • Se engravidarem porque se esqueceram do preservativo ou da pílula, têm sempre a solução do aborto... A decisão é vossa e ninguém tem nada com isso!...

Tudo isto para dizer que, em Janeiro, não voto?!?... E irei contra aquilo que penso! A liberalização do aborto é algo que vai acontecer mais cedo ou mais tarde!... Já alguém disse que Portugal é um dos últimos países ditos civilizados a fazê-lo. Gostaria que fossemos dos primeiros a infletir esta visão das sociedades ocidentais, onde se perde a identidade dos povos, a sua cultura... Não voto, com a quase certeza de podermos ter, em Portugal, uma protecção da maternidade como nos demais países que agora seguimos... Não voto, porque sei que daqui a umas décadas andaremos a “engravidar” mulheres contra a sua vontade, mas fundados numa lei que as obrigue a ter filhos numa linha de produção...

Não voto, cada um que faça o que quer!... Porque, na verdade, andamos por aqui tão pouco tempo!

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

IVG

Do blogue http://bloguedonao.blogspot.com/

“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”

NÃO

Começamos este blogue da mesma forma como queremos que termine a campanha do referendo do aborto, ou seja, com a vitória do “não”.

Somos cidadãos livres, independentes e conscientes. Não estamos ao serviço de qualquer partido, credo ou instituição.

Temos em comum o desejo, a esperança e o objectivo de que os portugueses rejeitem a proposta do PS no sentido da liberalização total do aborto até às 10 semanas.

Consideramos que a defesa da vida constitui não só um imperativo de consciência mas também uma questão civilizacional que pretendemos preservar. A vida humana é um valor em si mesmo.
Este será um blogue colectivo, mas em que a opinião de cada um vinculará o próprio e só o próprio.
Os comentários, críticos ou não, serão todos bem-vindos, sendo sujeitos, porém, a autorização prévia de quem aqui escreve. A nossa intenção não é a de fazer censura, mas sim a de evitar que a discussão de um tema que é fracturante se torne alvo da ofensa gratuita ou do insulto.
Estamos disponíveis para o debate de ideias, recto e esclarecedor, aqui ou noutro local.
Para já somos 15, mas até à data do referendo muitos se juntarão a nós, mostrando, ao contrário do que alguns pretendem fazer crer, que somos muito mais e muitos mais que uma minoria radical, conservadora, hipócrita ou retrógrada. Os rótulos só metem medo a quem não tem convicções. Não é o nosso caso. Entendemos esta intervenção pública que decidimos abraçar como um acto de cidadania.

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Mondego

O Mondego está morto!...
Pessoalmente acho um exagero decretar a anóxia das águas no “nosso” rio, mas é indesmentível que chegou a uma estado de pré-catástrofe!... E que tal fazerem alguma coisa?...

A Selva

Dois leões lutaram durante muitos anos pele divisão de território... Um dos leões foi obrigado por “forças da natureza” a baixar a cabeça e a ser 2º (ou 3º ou 4º ou 123º)... Enfim, ficou isolado!....
Mas há animais sempre prontos a mordiscar o rei da selva... As hienas por exemplo!...
Descobri hoje um novo covil!...
Têm piada os macacos, os belas aves (de rapina ou não), os gafanhotos e mesmo algumas cobras peçonhentas...
Como eu sou um elefante, nada podem contra mim... Só que, por agora, não me apetece mandar umas “trombadas”!...

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Prós e Contras

O programa Pós e Contras de Ontem foi um delírio!... Foi um bom programa de televisão, um dos poucos que conseguiu juntar toda a minha família até à 1 da manhã!...

“O Interior do país é uma coutada que serve para os do litoral irem aos fim de semana!...” - disse Fernando Ruas!... Disse muito bem... Já pensaram em discutir uma nova Ordem Municipal?
Pela primeira vez um político português (tinha de ser de Viseu) disse, sem medo, como funciona a tirania democrática socialista:
“Deitar abaixo” o interlocutor com o objectivo de este ir descredibilizado para as negociações!
Aconteceu, com os Professores, Juízes, Advogados, Funcionalismo Público em geral...
As escutas do envelope 9 mostra a pequena mafia, da política a que os socialistas são ases. O PSD também queria, mas não tem nível!...
A Comunicação está subjugada a este teia...
Fernando Ruas disse que o Projecto Lei era uma vergonha, o gabinete do ministro “atira” um memorando para a comunicação social a descompor o Presidente da Associação Macional de Municípios, no noticiário das 8 da SIC, o comentador (que é irmão de António Costa) desanca o Autarca Visiense... Ao outro dia, ao acordar, Fernando Ruas lê no Jornal uma novela cimentada numa afirmação que, afinal, ele não disse porque até estava de viagem por Espanha!...
Secretários gerais do PS já afirmaram que estão a cagar-se para a Justiça e que estou a marimbar-me para os poderes democraticamente eleitos... e estão mesmo!...
Sr António Costa, até eu conseguia domar os Presidentes Municipais... É fácil!... Mas você não conseguiu, porquê?

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Ainda o Quo Vadis?!?...

O Clã nº10 de Santa Maria do Agrupamento 0604, do SS Salvador, Canas de Senhorim, vai organizar mais um Quo Vadis?!? - a sua nona parte!...
Como alguns sabem, esta actividade diz-me muito!...
Ainda os blogues não existiam, já alguns de nós lançavam uns “Quo-Post's” para serem comentados, vividos, interiorizados...
O Quo, é uma actividade que marca!... Que deixa frutos!... Que puxa pelos nossos dons!...
O Quo é uma actividade de escuteiros (Caminheiros), mas podia ser de grupos, mais ou menos homogéneos, de uma qualquer organização!...
O Quo, põe pessoas, que nunca foram escuteiras nem nunca o serão, a dirigirdirigentes (desculpem a redundância)...
O Quo cortou com as tradicionais vivências do caminheirismo e leva-nos para uma vivência interior de serviço... Muito antes de ser implementada a mística da IV secção a nível nacional, já o Quo apontava os caminhos do Homem-Novo... Um Homem-Novo para servir!...
O Quo é rebelde, tem identidade, alma... Ou não fosse uma actividade canense!... Porque, um escuteiro, é bom cidadão, não um homem amorfo de “anens”!...
O agora pároco de Canas de Senhorim, já foi um dos participantes enquanto seminarista... Lembro estar sentado no Quo-Campo a “discutir” a mística da actividade, sem saber quem ele era... Anos mais tarde é ele o conselheiro místico da actividade... Bonito!... O Quo parece ter vida própria!...
Quem não se lembra das caminhadas à noite com um temporal de fazer medo aos mais valentes... A Brigada de Trânsito da GNR a tentar encontrar Quo-Clãs perdidos... Das Eucaristias multimédia com participação activa da comunidade, mostrando, quissá, um caminho para a própria Igreja, uma resposta à participação... Dos esgotos que é preciso desentupir porque os jovens continuam a teimar em deitar papel na sanita... Dos amigos que se fizeram e nunca mais se perderam... Dos Quo-Cânticos às Quo-Canções... Os Jovens Dirigentes que encontraram uma maneira de chegar aos caminheiros!... Uma actividade que nunca teve prespectivas de ser grande, mas já o é efectivamente!...
Quo Vadis?!? - Onde Vais, eu estou contigo!...

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Quo Vadis?!?... parte IX

Quo Vadis?!? - parte IX
À Procura de Ti
Kenai & Koda

Data: 1, 2 e 3 de Dezembro de 2006
Local: Canas de Senhorim
Organização:
Clã nº 10 Sta. Maria – Agrupamento 0604 Canas de Senhorim
Apartado 20 – 3525-000 Canas de Senhorim
quovadis@agrupamento604.com

O Quo Vadis?!?... sempre teve como objectivo fundamental o caminheirismo interior.

Primeiro porque o interior do País começou por estar arredado da verdadeira essência do que era ser caminheiro, ou o que era um clã.... Há uns anos atrás só os corajosos seguiam para actividades noutras regiões ou a nível nacional (Acampamentos Nacionais, Rover’s, Erc’s, etc...). Quando lá chegavam viam uma realidade que não era a deles. Faltava uma dinâmica Nacional, faltava termos as pessoas que faziam as místicas, as simbologias, a organização e outra papelada que ninguém lia... O caminheirismo era aquilo que cada um quisesse que fosse... E, nalguns casos, nem era nada mau!

No interior da Região de Coimbra começaram a surgir dirigentes e caminheiros com uma nova(?) perspectiva da “coisa”! Ao abrirem a actividade “Jambeiras” à Região de Viseu, o “bichinho” de uma nova maneira de viver o caminheirismo começou a encontrar adeptos nos clãs desta Região... O ponto de viragem, no que diz respeito ao Quo Vadis?!?... e aos membros do Clã de Canas de Senhorim, na altura, foi o ERC de Arganil! No final da actividade, na avaliação, muitos participantes perguntaram-nos:

  • Quando é que vocês deixam de ser sanguessugas de Coimbra e passam também a dar um pouco do vosso sangue?

Apesar de ser uma afirmação um pouco vampiresca, eles estavam cobertos de razão!

Era chegada a altura de pormos mãos à obra! Num momento de loucura, a decisão tomou-se: Quo Vadis?!?... seja!

Lá fomos nós pedir aos amigos de Coimbra que nos ajudassem neste devaneio... E ajudaram! Depois ajudamos nós... As Regiões de Viseu e Coimbra uniram-se em ERC’s, actividades, discussões e jantares... O Quo Vadis?!?... ia recolhendo o suco para depois pôr à disposição de todos! Pessoas há que participaram em todos encontros. Que, já depois de saírem do movimento, apareciam sempre para dar o que ainda tinham!

No princípio tivemos uma crise existencial, o Quo Vadis?!?... não era um Rover, não era um acampamento, não era um ERC, etc... Fica um ETC (Encontro Temático de Caminheiros), e surgiu um novo tipo de actividade...

Bragança, Algarve, Braga, Portalegre e Castelo Branco, Aveiro, Lamego, Porto, Guarda, Lisboa, Setúbal, Santarém, Vila Real, Évora, Beja e até Açores, para além de Coimbra e Viseu, foram regiões que já estiveram representadas nas 8 edições anteriores....

É esta a primeira estória do caminheirismo interior (caminheirismo no interior do País). A Segunda, é mais complicada de contar. Falo-vos do caminheirismo no interior de nós, um caminheirismo que olha em primeiro lugar ao indivíduo, que constrói o verdadeiro caminheiro para poder servir! Antigamente viam-se os caminheiros como uma força de trabalho do movimento, o seu lema era (e é) Servir, mas um Servir no pior sentido da palavra!

O Homem-Novo ou o PPV vieram, mais tarde, dar sentido a esta ideia... e ainda bem!

Outra “Quo Ideia” é considerar que os “Fogos de Concelho”, tal como estão concebidos, não têm razão de ser neste tipo de actividade... Pode ser que estejamos enganados, mas a experiência reforça a nossa maneira de pensar!

Não quero falar em nomes mas temos, e teremos de agradecer para todo o sempre a todos as pessoas que passaram pelos departamentos da Quarta das Regiões de Coimbra e Viseu, a todo o Agrupamento 0604 e a todos os dirigentes e Caminheiros que duma forma individual apoiaram a ideia... Mas, não podemos esquecer o Clã de Canas de Senhorim e dos seus elementos, esses sim, verdadeiros obreiros do Quo Vadis?!?...

A luz

Como agora uso o openoffice sem corrector de erros (talvez o @drix que possa ajudar), estes vão ser bastantes para gáudio de muitos!... Que se lixe...

Se há ruas em Canas que não têm luz, outras hão, que a luz existente, deixa muito a desejar!...

Dizem as más línguas que, como Vila histórica, Canas de Senhorim deve preservar a sua cultura...
Porque não voltar a ter velas a iluminar as ruas?!? Ou candeeiros de óleo!...

É que, para nos desviarmos do cocó que salta dos esgoto, precisamos de ver onde colocamos os pés!...
Para quem é este Postal? Para a EDP? Para a CMN? Para a Junta?

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

A folha de Ponto!...

Fala-se dum porco, que ainda não é porco, mas também já não é leitão!... E eu vou atrás!...
Dei comigo a pensar!... E se esse porco, que ainda não o é, tem nome sem eu saber!... Se está toda a gente a pensar numa pessoa e eu a falar de um conceito?
Já não digo nada!... Eu já acredito em tudo!...
Até neste Lobbyjunky (Lobby do Dr. Junqueiro) que, altruistamente, deu agora para ajudar as populações do seu distrito, diz que teremos uma central de biomassa, uma nova fábrica do Grupo Lusofinsa e mais um chorrilho de PME’s… Depois, digo eu, essas empresas serão divididas em dois grupos:
As Muito poluentes – que ficarão instaladas em Canas de Senhorim
E as Outras – Que ficaram em Nelas
Bem, do mal, o menos!... Mas, para isso, eu teria de acreditar que o Lobbyjunky serve para ajudar altruistamente seja quem for… E, aí, lá teríamos, outra vez o porco a andar de bicicleta… Ou de mota… Ou de carro…

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Cocó

O “cocó” veio, mais uma vez, ao de cima!...
A rede de esgotos de Canas de Senhorim atingiu o ponto crítico… E há muito tempo!...
Podem vir limpar caixas, tubos e colectores… O problema é haver “cocó” mais!... Desculpem o “brejeirismo”, mas, estamos, literalmente, na “merda”!...
Quando estamos sentados nas nossas (ou de outros) sanitas temos de ter consciência que, num dia de chuva, os dejectos e objectos que saem caprichosamente pelo ânus, pipi, pila e outros, vão parar aos pés de alguém…
Tenham consciência que aquela carta da amante que queremos esconder da esposa, pode estar disponível para leitura pública no chão de uma rua qualquer!...
Que aquele “cagalhão” sarapintado com alguns feijões, pode dias mais tarde estar a apanhar banhos de sol na praia da Figueira da Foz… Pode até acontecer estarmos a tomar um banho no rio Mondego com alguém e dizermos:
- Já vi aquele cagalhão nalgum lado!...
Poderíamos, porque não, fazer um jogo!...
Porque não termos o Malato como apresentador?
- Senhor concorrente, temos então 3 cagalhões a boiar no rio, qual deles é da Srª Gertrudes?
Poderíamos ter a ajuda do público, o 50-50, e a ajuda do telefone… Já estou a imaginar:
- Tou? Miguel? Tenho aqui um cagalhão com pintas verdes e um castanho amarelado, será do António Santos?
- Não, não pode ser!... O Tó Santos tem hemorróidas, teria de estar sarapintado de vermelho!...
- É pá!... Então de quem será?
- Não tenho a certeza, mas para ter verde, vem da sede do Núcleo da Lagartagem!... Mas eu até sou do Benfica!...
- Ah!... Sim, sim!... Já estou a ver quem é… Obrigado Miguel!...
E Malato diria:
- Então? Preciso da resposta?...

Bem, brincar é o melhor remédio!...

Peixeirada... Dizem!

Na sexta-feira houve mais uma Assembleia Municipal!...
Por motivos de força maior, não tive o (des)prazer de estar presente! Mas, informações do meu SIS, a “coisa”, se não ferveu, pelo menos esteve quentinho!...
Noutros tempos a “coisa” daria longos comentários nos blogues canenses, conversas de café e, quiçá, mais uns processos em tribunal…
Mas, como estamos num período “romântico”, a “coisa” não passa de um assunto sem muita importância!... Deveria ter!...
E deveria ter porque se existe tráfico de influências, situações menos claras, saneamentos políticos e afins, isso também tem de ir parar a Tribunal!...
Como quem disse um ilustre amigo meu:
-Se casamos com os lá de cima, porque não casamos com os nossos?