terça-feira, 3 de outubro de 2006

Cocó

O “cocó” veio, mais uma vez, ao de cima!...
A rede de esgotos de Canas de Senhorim atingiu o ponto crítico… E há muito tempo!...
Podem vir limpar caixas, tubos e colectores… O problema é haver “cocó” mais!... Desculpem o “brejeirismo”, mas, estamos, literalmente, na “merda”!...
Quando estamos sentados nas nossas (ou de outros) sanitas temos de ter consciência que, num dia de chuva, os dejectos e objectos que saem caprichosamente pelo ânus, pipi, pila e outros, vão parar aos pés de alguém…
Tenham consciência que aquela carta da amante que queremos esconder da esposa, pode estar disponível para leitura pública no chão de uma rua qualquer!...
Que aquele “cagalhão” sarapintado com alguns feijões, pode dias mais tarde estar a apanhar banhos de sol na praia da Figueira da Foz… Pode até acontecer estarmos a tomar um banho no rio Mondego com alguém e dizermos:
- Já vi aquele cagalhão nalgum lado!...
Poderíamos, porque não, fazer um jogo!...
Porque não termos o Malato como apresentador?
- Senhor concorrente, temos então 3 cagalhões a boiar no rio, qual deles é da Srª Gertrudes?
Poderíamos ter a ajuda do público, o 50-50, e a ajuda do telefone… Já estou a imaginar:
- Tou? Miguel? Tenho aqui um cagalhão com pintas verdes e um castanho amarelado, será do António Santos?
- Não, não pode ser!... O Tó Santos tem hemorróidas, teria de estar sarapintado de vermelho!...
- É pá!... Então de quem será?
- Não tenho a certeza, mas para ter verde, vem da sede do Núcleo da Lagartagem!... Mas eu até sou do Benfica!...
- Ah!... Sim, sim!... Já estou a ver quem é… Obrigado Miguel!...
E Malato diria:
- Então? Preciso da resposta?...

Bem, brincar é o melhor remédio!...

2 comentários:

Mac Adame disse...

Aqui no meu concelho o cocó também deve ter vindo à tona. Pelo menos, os serviços municipalizados, sem aviso prévio, apresentaram-me este ano uma factura de 150 euros. Uma taxa sobre tratamento de esgotos, dizem. Se inventaram mais esta taxa agora para tratar os esgotos, pergunto-me se nos anos anteriores, não existindo a tal taxa, não tratavam os esgotos. Deve ter a ver com a nova lei das finanças que obriga as câmaras a apertar o cinto. Têm que ir buscar o dinheiro a algum lado. Ainda se a taxa fosse facultativa, preferia não pagar e deixar que tudo ficasse como estava dantes. É que, no meio de tanto cocó, ainda aparecia o Sócrates a boiar, e era então que aproveitava para lhe dar uma valente paulada que o levasse desta para melhor.

ibotter disse...

muito bem "esgalhado" !