A Igreja católica não deve ser considerada no protocolo como representativo do estado, mas deve ser considerada…
Contudo, para sermos coerentes, porque não alterarmos a Bandeira de Portugal?...
“O escudo de prata carregado de escudetes azuis besantados de prata aludem à mítica batalha de Ourique, na qual Cristo teria aparecido a D. Afonso Henriques prometendo-lhe a vitória, se adoptasse por armas as Suas chagas (em número de cinco, donde os cinco escudetes); sobre a origem dos besantes, diz-se ser a representação dos trinta dinheiros pelos quais Judas vendeu Jesus aos romanos (dobrando-se o número cinco no escudete central, por forma a totalizar trinta e não vinte cinco).”
Pergunto eu:
Não será contra a laicismo este significado da bandeira?
Depois até convém ler:
A bandeira tem um significado muito mais obscuro que o tradicionalmente aceite. Dizia-se durante o Estado Novo, o regime Nacionalista e autoritário que governou o País de 1933 até 1974, que o verde representava as florestas de Portugal e que o vermelho representava o sangue dos que tinham morrido ao serviço da Nação. Esta definição das cores é hoje aceite com variações, no entanto o significado original é muito mais obscuro. As cores da bandeira derivam da do Partido Republicano Português: o vermelho é uma das cores tradicionais do Federalismo Ibérico, uma ideologia Socialista-Republicana muito comum no início do século XX e que defendia a união política entre Portugal e Espanha; o verde era a cor que, segundo Augusto Comte, teórico do positivismo (doutrina filosófica muito cara aos mentores do PRP, designadamente Teófilo Braga), convinha aos homens do futuro, isto é, aos positivistas.
Os sete castelos representam as vitórias dos portugueses sobre os seus inimigos, e são também o símbolo do Reino do Algarve.
Federalismo Ibérico? Hummmmmmmmmm!...
Digam-me uma coisa… O Igreja não deve ser escorraçada… Não esqueçamos a nossa história… Ainda vai sendo aquilo que de melhor nos resta!