Ontem, enquanto fazia o meu tradicional “zaping” pelos canais da Cabo Visão, deparei-me com um documentário no canal História sobre diplomatas de salvaram Judeus do Holocausto!...
Sem surpresa, à cabeça dos que mais vidas salvaram estava Aristides de Sousa Mendes (na verdade, pensa-se que quem mais vidas salvou foi o cônsul suíço na Hungria – 68 mil pessoas).
Aristides de Sousa Mendes, só enquanto ainda se encontrava em funções, passou perto de 30 mil vistos a refugiados para poderem ir para Portugal (depois, e principalmente, para os EUA). Enquanto era escoltado de volta a Portugal ainda obrigou outros cônsules de outras cidades a passar os vistos e mesmo na fronteira entre a França e a Espanha esgotou a papel dos vistos… Até pessoas sem passaporte foram bafejados pela “sorte” (?)!
A passagem da fronteira de pessoas com visto português era tanta, que as autoridades espanholas ameaçaram não reconhecer mais a documentação portuguesa e que o que Aristides de Sousa Mendes estava a fazer era uma imprudência para um país dito neutral!
Não há palavras de gratidão para reconhecer tamanho heroísmo… Pôr a sua Vida em risco para salvar a de outros desconhecidos!
Confrontado com os primeiros avisos de Salazar para não mais passar vistos, ele terá dito: "se há que desobedecer, prefiro que o seja a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus".
Obrigado!...
Sem surpresa, à cabeça dos que mais vidas salvaram estava Aristides de Sousa Mendes (na verdade, pensa-se que quem mais vidas salvou foi o cônsul suíço na Hungria – 68 mil pessoas).
Aristides de Sousa Mendes, só enquanto ainda se encontrava em funções, passou perto de 30 mil vistos a refugiados para poderem ir para Portugal (depois, e principalmente, para os EUA). Enquanto era escoltado de volta a Portugal ainda obrigou outros cônsules de outras cidades a passar os vistos e mesmo na fronteira entre a França e a Espanha esgotou a papel dos vistos… Até pessoas sem passaporte foram bafejados pela “sorte” (?)!
A passagem da fronteira de pessoas com visto português era tanta, que as autoridades espanholas ameaçaram não reconhecer mais a documentação portuguesa e que o que Aristides de Sousa Mendes estava a fazer era uma imprudência para um país dito neutral!
Não há palavras de gratidão para reconhecer tamanho heroísmo… Pôr a sua Vida em risco para salvar a de outros desconhecidos!
Confrontado com os primeiros avisos de Salazar para não mais passar vistos, ele terá dito: "se há que desobedecer, prefiro que o seja a uma ordem dos homens do que a uma ordem de Deus".
Obrigado!...