sexta-feira, 3 de dezembro de 2004

Portugal Português

Esta situação política criada com a ida para Bruxelas de Dr. José Manuel Barroso (também conhecido de Durão Barroso), feita folclore pelo Aldra (diminutivo de aldrabão, o mesmo que Sr. Jorge Sampaio) e transformada num circo por Santana Lopes deixa-nos (pelo menos a mim deixa) boquiabertos!...
Falando como português e não como canense parece-me óbvio que o Aldra, com a ida do outro para Bruxelas, viu uma oportunidade única de ser Primeiro-ministro e presidente ao mesmo tempo. Quis, e conseguiu, fazer de Portugal uma democracia presidencialista.
Aproveitando o fraco secretário-geral do PS da altura (Dr. Ferro Rodrigues), passou-lhe um atestado de incompetência (e valha-nos Deus que ele entendeu e demitiu-se), colocou os seus assessores a reorganizar um PS forte e toca de tomar o poder do País…
Pôs o Portas num “bunker”, fez do Santana um fantoche e defecou para a Assembleia da Republica. Na verdade, eram duas maiorias absolutas em confronto, a da coligação PSD/PP e a que elegeu o Aldra só que este último tratou logo de colocar uma espada sobre a cabeça da primeira, tipo chantagem, estão a ver?
Digo-vos que na minha opinião, se era para o Aldra fazer esta palhaçada deveria convocar eleições logo em Julho… Ah! É verdade… Assim queimou politicamente o Santana. Fez aquilo que a família Soares anda a tentar fazer à anos… eeeehhhhh!
Aldra, homem fraco, atirado para a presidência não porque tinha competência para isso, mas porque concorria contra Cavaco. Ou seja, ele não é presidente de todos os portugueses, mas sim, Presidente de todos os portugueses que eram contra Cavaco. Se em vez dele, colocassem um espanta-pardais ganhava na mesma!...
Até gosto do Sócrates (estou a falar politicamente, claro), se votasse até pensaria duas vezes (sou apartidário de direita – sinto-me algures entre o PSD e o PP), parece uma opção credível, mas… mas… Bem, logo se vê!
Aprecio o espírito de Santana Lopes mas não o vi, não o vejo e nem o verei como Primeiro Ministro… Talvez Presidente da República… Faz mais o seu género!
O futuro? Espero cá estar para depois comentar!.... eeeeeeehhhhhhh