terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Conclusão?

Não é bom que em Canas se pense apenas no nosso umbigo…
Ao longo dos tempos muitos de nós, principalmente por questões de estudos universitários, partiram por este país fora (outros mesmo pelo Mundo fora) e encontraram outros pensamentos, outras culturas, outras pessoas… Até numa qualquer noitada da Queima das Fitas (ou nomes que exprimem a mesma festa) aprendemos algo, conhecemos outras maneiras de pensar, outras músicas, outros cocktails… Grupos que se vestem de preto, branco ou lilás, mini-saias que me serviriam muito bem de cachecol…
Nas conversas de café, lá se fala do tema de momento, no futebol… Em que o Jovem do Algarve pensa de maneira diferente do dos Açores, que por sua vez é igual ao de Bragança… Mas isso não faz da sua opinião a de todas as pessoas do Algarve, ou Açores, ou Bragança…

Mas, lá “fora”, um canense tem sempre o carimbo da restauração do concelho e as pessoas respeitam isso…
Ainda ontem, precisei de um papel (já pareço o Farpas do Ai o Camandro) e nem imaginam as voltas que tive de dar (burocracia pura), mas isso não interessa para o caso… Por telefone, liguei para a AIRV para pedir uma informação que as finanças de Nelas não sabiam dar!... O homem (bastante simpático diga-se) disse para ir ao conservatório do registo predial do “meu” concelho para levantar uma papelada e perguntou:
- Você reside onde?
- Canas de Senhorim!... – Respondi
O homem, num misto de atrapalhação e humor retorquiu:
- Ah… Pois… Nesse caso é melhor vir aqui que eu resolvo-lhe o assunto!
Eu agradeci e marquei uma hora para lá ir!...

Não é bom que os canenses pensem só no seu umbigo, mas muitos há que pensam nele!