O Mac Adriano, no seu Blogue, explana uma problemática interessante, comparando humoristicamente valores existentes entre Espanha e Portugal!...
Ontem, na Rádio Renascença, duas “almas” analisavam algo (que eu não sei bem o quê, já que ouvi apenas os 10 minutos finais) e terminaram admirados com o facto de haverem pessoas em Portugal que vivem com 230€ por mês… Não entendem como é possível!...
Depois, li o blogue do LFM, onde ele transcreveu um texto de outro que analisava (humoristicamente, por ventura, até ofensivo) as palavras do ministro das finanças sobre as palavras de sua mãe!...
- O que arde cura e o que entala segura.
Se bem que o ministro usou a palavra “aperta” em vez de “entala”, a “coisa” vai dar ao mesmo!...
Neste país o que arde não cura, ao contrário do provérbio!... Ardem as matas e fica o património ao Deus dará… Ardeu!... O dinheiro arde na minha carteira com IVA a 21%, Impostos Municipais, IRS, Segurança Social, Imposto sobre os produtos petrolíferos e demais derramas… Mas se “ardesse” para, como nas florestas australianas, voltar tudo a nascer melhor, Portugal voltar a ser grande…
Arde que se farta, mas ainda vai arder mais… E mais, e mais até à esterilização!
Depois aperta (ou entala)… O pessoal vai apertando, quando estou com cólicas é difícil apertar, e se a “casinha” está longe!... O pessoal vai apertando, porque os cintos podem ter os buracos que se entender, mas o sangue é que pode deixar de correr nas pernas… E, deitados num caixão as calças não caem…
Quanto à versão “entala”, diria que, como canense, já estou habituado… Andei a ser entalado por um tal de Zé Colmeia durante 20 anos sem vaselina… Ando a ser entalado à meio ano por uma tal Curandeira (mas agora é com vaselina)… Por isso, entalem-me… E também já percebi que não vale a pena berrar… Mas vou berrar na mesma!...
Porque podem foder-me a carteira, mas, a minha consolação, é foder-vos os ouvidos…
Como sou canense, sei que isto em Portugal vai melhorar, tal como Canas de Senhorim irá ser Município… Não sei quando, nem como, mas vai!... Entre mortos, feridos e deserções alguém se há-de salvar!