Astrónomos norte-americanos estimam num em mil o risco de colisão com a Terra de um asteróide descoberto há dois anos, mas só daqui a quase um século, em 04 de Maio de 2102, escreve a Agência Lusa.
Até há pouco tempo, o asteróide 2004 VD17, descoberto em Novembro de 2004 pelo telescópio «Linear» da Força Aérea dos Estados Unidos, era indicado apenas como perigo potencial, com risco de colisão então estimado em um para três mil.
Mas depois de mais de 700 observações, através das quais a sua órbita foi determinada com maior precisão, este asteróide - com 500 metros de diâmetro e quase mil milhões de toneladas de massa - passou a ser considerado o mais perigoso dos que podem cruzar-se com a nossa órbita.
No pior dos cenários, a colisão do VD17 com a Terra libertaria uma energia de 10.000 megatoneladas (o equivalente a todas as bombas nucleares do planeta), acompanhada de um violento sismo com 8 graus Richter e, no caso de cair no mar, um enorme tsunami.
Até agora, o asteróide considerado mais perigoso era o 99942 Apophis, cuja probabilidade de queda na Terra, a 13 de Abril de 2036, é de uma em cinco mil. São mais de mil os asteróides potencialmente perigosos, de grandes dimensões e de órbitas desconhecidas, que os astrónomos classificam com as iniciais NEO (do inglês Near-Earth Objects).
«Os riscos de impacto do VD17 dentro do próximo século é mais elevado do que os de qualquer outro asteróide», disse David Morrison, perito do projecto NEO da NASA.
No caso de elevado risco de impacto, são previsíveis missões de salvamento de dois tipos: a explosão de um míssil com ogiva nuclear a uma certa distância, para criar uma onda de choque desviante, ou o desembarque e montagem no asteróide de um motor que lhe altere a rota.
«Felizmente, falta quase um século para a sua passagem», afirmou Morrison. «Isso dará tempo para corrigir a órbita e, muito provavelmente, para concluir que não colidirá com a Terra»
Até há pouco tempo, o asteróide 2004 VD17, descoberto em Novembro de 2004 pelo telescópio «Linear» da Força Aérea dos Estados Unidos, era indicado apenas como perigo potencial, com risco de colisão então estimado em um para três mil.
Mas depois de mais de 700 observações, através das quais a sua órbita foi determinada com maior precisão, este asteróide - com 500 metros de diâmetro e quase mil milhões de toneladas de massa - passou a ser considerado o mais perigoso dos que podem cruzar-se com a nossa órbita.
No pior dos cenários, a colisão do VD17 com a Terra libertaria uma energia de 10.000 megatoneladas (o equivalente a todas as bombas nucleares do planeta), acompanhada de um violento sismo com 8 graus Richter e, no caso de cair no mar, um enorme tsunami.
Até agora, o asteróide considerado mais perigoso era o 99942 Apophis, cuja probabilidade de queda na Terra, a 13 de Abril de 2036, é de uma em cinco mil. São mais de mil os asteróides potencialmente perigosos, de grandes dimensões e de órbitas desconhecidas, que os astrónomos classificam com as iniciais NEO (do inglês Near-Earth Objects).
«Os riscos de impacto do VD17 dentro do próximo século é mais elevado do que os de qualquer outro asteróide», disse David Morrison, perito do projecto NEO da NASA.
No caso de elevado risco de impacto, são previsíveis missões de salvamento de dois tipos: a explosão de um míssil com ogiva nuclear a uma certa distância, para criar uma onda de choque desviante, ou o desembarque e montagem no asteróide de um motor que lhe altere a rota.
«Felizmente, falta quase um século para a sua passagem», afirmou Morrison. «Isso dará tempo para corrigir a órbita e, muito provavelmente, para concluir que não colidirá com a Terra»