segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Coisas de importância discutível e cheiram mal!

Esgoto a céu aberto de Belém vira destaque negativo na imprensa nacional -  Diário Online - Portal de Notícias 

Falar de ETAR’s e da rede de saneamento em Canas de Senhorim é assunto duro… Além de cheirar mal! (Podíamos também gastar um pouco de latim e dissertar sobre a rede de abastecimento de água ao domicílio, mas fica para outra vez…)

Basta São Pedro abrir um bocado as torneiras lá no céu e temos a Ribeira da Pantanha para o Rio Mondego ou a Ribeira do Pai Mouro para o Rio Dão a transportar, para além de água suja e mal cheirosa, também ”aquilo que já foi pão”, papel higiénico, pensos “rápidos e dos outros”, “dedais”  de latex, luvas de nitrilo e tudo o reto que nós colocamos nas nossas sanitas, pias e bacias … Há também quem ache que se pode (mas não pode!) ligar as águas pluviais das casas e quintais aos esgotos o que leva para as referidas Ribeiras um sem número de outros detritos ou não!…

Depois:

A única ETAR de Canas de Senhorim não funciona… Vá lá!… Se calhar não funciona… Eventualmente não funciona!... Ou, alegadamente, não funciona!

A Nova ETAR que estão finalmente a construir (a ETAR da Ribeirinha), não vai ligar, para já, à subdimensionada e antiga rede de esgotos de Canas de Senhorim… Podem fechar vossa boca de espanto… Não vai! Alegadamente vai haver outro concurso para ligar e terminar a ligação, mas é alegadamente e as eleições estão perto!

A água na rede de esgotos (qualquer líquido, diria) não sobe a menos que tenha uma estação elevatória que além de cara na sua construção implica custos de manutenção e funcionamento… Por outro lado, temos a força da gravidade que, em princípio, não se paga e funciona eternamente!...

Exigir aos empreiteiros, aquando da construção das urbanizações (por exemplo na Rua Abílio Monteiro ou na 1 de Julho), tubos para os esgotos de 50(?) centímetros que vão desembocar no colector principal  da rede que tem 20(?) é mesmo que que pedir, embora de forma exagerada (não estou cá ara outra coisa), que um camelo passe no buraco de uma agulha.

A parte nova da Rua da Raposeira, e vou sublinhar “nova”, tem a particularidade de as águas do esgoto, e outros detritos já acima referidos, andarem por cima do alcatrão e não dentro dos tubos novos, e volto a sublinhar “novos”! Salvam-se o terrenos a jusante que já se encontram bem adubados (o saibro que puseram por cima foi só para, alegadamente, disfarçar o cheiro).

Bom bom era a construção de uma nova rede de esgotos em Canas de Senhorim, mas sei que não é possível… Alegadamente!


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