Era uma vez uma terra longínqua em que todas as árvores eram pequenas!
Os seus habitantes não as deixavam crescer para além dos 3,5 metros!
Certo dia alguém ousou perguntar aos escrupulosos funcionários responsáveis pela poda, o porquê dessa directiva estranha. A resposta não poderia ser mais estranha ainda:
- Sempre foi assim. As árvores nesta terra não podem nunca ter mais de 3,5 metros de altura!
As pobre árvores de tantas podas e cortes encontravam-se num estado lastimável.
Os poucos ramos, tinham poucas folhas que, por sua vez, davam pouca sombra...
As pessoas quando vinham às janelas de suas casas deparavam-se com as copas e não conseguiam ver a rua...
De noite, os postes de iluminação, como estavam acima das árvores, não permitiam a chegada da luz ao passeio...
Então resolveu deixar crescer as árvores da sua propriedade livremente. Quem passava acusava-o de ir contra aquilo que sempre todos se sentiram obrigados. Haviam mesmo mulheres que, ao passar junto às frondosas árvores, se benziam como de uma obra de Belzebu se tratasse. Mandaram mesmo o regedor da terra bater-lhe à porta para o abrigar a pôr as árvores na norma...
Com o passar dos anos a pressão fui diminuindo até ao dia em que toda população admirava as árvores desse alguém e vilipendiavam a aquela estranha ordem de as ter a 3.5 metros de altura!
1 comentário:
"A árvore da montanha,
á é i o u,
a árvore da montanha,
á é i ó u"...
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