sexta-feira, 21 de outubro de 2005

Jorge Sampaio

Está no fim do seu mandato. Vê-se que está triste. Deixa o País bem pior do que o encontrou.
Não tem funções executivas. É verdade. Mas não deixa de ser responsável. Por acção ou por omissão…

Por omissão sempre que o PS esteve no Governo. No tempo das vacas gordas de Guterres. Por acção aquando do “embuste”, dissolvendo a Assembleia da República com uma maioria estável.

Ficará na História a tirada de que “há vida para além do défice”. Viu-se… Apenas para um lado… O seu. Do PS.

Ficarão também os seus discursos confusos e imperceptíveis.

Fica a sua repetição até a exaustão que aprovaria a criação do Concelho de Canas… Mas no último segundo, com um copo de vinho a mais, veta1

Verifica-se que é bem intencionado, mas todas as suas acções entroncam-se num problema estrutural: acha que o socialismo nos poderá levar a algum lado. Daí estarmos num beco sem saída…

Não deixará saudades.

E sai com um governo do seu PS que “meteu o socialismo na gaveta”. Foi enganado. Pelos seus. Afinal não há mesmo vida para além do défice. Aprendeu da pior forma. Com os seus…


(Adaptação)