Sim! Uma ZI condigna em Canas de Senhorim era importante.
É-o porque todos somos canenses e amamos esta Vila ostracizada... A realidade não será outra?!... Tanto me faz que a ZI seja em asnelas, Viseu, Tondela, Sta. Comba, Carregal, Mangualde Tábua, Seia ou Oliveira do Hospital... As realidades industriais têm de ser vistas de forma regional... Canas de Senhorim tendo boas vias de comunicação, boas estruturas de apoio e serviços, infra-estruturas haverá assim tanta importância trabalhar em Oliveira do Hospital? Não poderá um visiense, cansado da vida na cidade e com o IC37 à Borgestena vir, com a sua família viver para Canas? Colocar o filho mais novo no João de Deus, outros dois na Escola, a Esposa ir comprar uma fruta ao “Alberto Loirinho” e o marido fazer uma corrida na pista do Complexo Desportivo?... E se eles tivessem uma escola de música, uma piscina aquecida?
Berrar por uma ZI só porque o meu visinho também tem parece-me errado. E, ao contrário do que já foi dito, o que faz as localidades são as pessoas, não as ZI!... Berrar sim por terem suspendido o PDM para ter terrenos em asnelas quando os havia disponíveis em Canas, berrar sim por continuarmos impávidos e serenos à transferência dos terrenos onde se encontra a Borgestena e a Nelcivil para território asnelense, como já o fizeram (com Manuel Marques à cabeça) com a freguesia de Senhorim, berrar sim por serem rasgadas novas ruas e reparadas as que estão esquecidas, por um novo Quartel dos Bombeiros, por um Novo Pavilhão Gimnodesportivo, um centro cultural onde podermos ter um museu, o Canto e Encanto, o Teatro, uma Fundação para o Carnaval... Berrar sim, lembrando a altura das vacas gordas onde várias empresas tentarem implantar-se e José Colmeia bloqueou... Berrar sim, por haver empresas a pedir caudais contínuos de água para implantarem tecnologia de ponta e a Drª Curandeira oferece uns 4 furos artesianos... Berrar sim, pela requalificação ambiental séria! Berrar…. berremos
Nós (eu incluído) continuamos a discutir passeios, as cuecas expostas na vedação, o jantar no “Rui dos Leitões”, a RAC de Viseu, o MRCCS I e II, a importância dos comentários anónimos, os azulejos que Zé Colmeia mandou fazer e agora Drª Curandeira torna públicos... Continuamos separados, desavindos como nunca!... Esquecendo o 1 de Julho de 2003... Pensando que as eleições mudam alguma coisa, como se a Junta pudesse fazer alguma coisa e a Câmara quisesse fazer alguma coisa, já para não falar a importância “puff” da Assembleia Municipal...
As discussão segue dentro de momentos!
4 comentários:
Cingab
A ZI é um problema e a sua ausência a causa mais profunda da "dormitorizaçaõ" da vila.
A Politica Industrial não pode ser feita em tons bairristas. Mas não é disto que se trata. Defendo uma politica de desenvolvimento concelhio em que o progesso de Nelas também é importante ( acabem com os maniqueismos)
Pessoalmente julgo preferível lutar em dossiês concretos do que assumir como objectivo último "epopeias" dificeis de realizar e quem sem ganharmos estas pequenas lutas ganham contornos de miragem.
A questão da AM em si não é determinante. Mas é um dos "fora" onde devemos ter voz. E não temos. Não dsculpemos o indesculpável.
Eu também me farto de berrar.
Berremos então, mas berre quem antes berrava. E já que iam berrar para as escadas da CM e do Parlamento, berrem agora na AM, até por uma questão de coerência e porque lá é o sitio mais apropriado para berrar.
Mas antes de berrarmos juntos, lembremos os berros que demos uns aos outros e, caso seja necessário, façamos a remissão dos berros dados.
Berremos na praça porque o "povo" ainda quer saber da sua terra. Se antes berrávamos aos quatro ventos as boas e as más novas, continuemos a berrar.
Berremos ao Parlamento e à CM. Berremos ao Junqueiro, ao Cesário e ao Hélder. Berremos à Isaura e ao Marques.
Não nos esqueçamos é de berrar, também ao Pinheiro que segundo tu pouco pode fazer mas(com o apoio de muita gente, muita mesmo) conseguiu que um projecto nos levasse a concelho.
A Junta pode pouco, mas pode alguma coisa.
Berremos então, mas de forma educada (se não se importam).
Abraços.
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