Que belos são os gatos
Quando passeiam pelos matos
Contemplando as borboletas
De várias cores obsoletas
Gatos pretos, gatos brancos
Cinzentos, zarolhos e mancos
Angorá, abissínio ou persa
O olhar não se dispersa
Mas se os metem no mesmo saco
As unhas arranham sem dó
Os outrora amigos gatos
Nem respeitam o paletó