quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Há Vida Para Além do Deficit

No Orçamento de Estado:
«Artigo 140.º - Convenções
1 - O crescimento da despesa das convenções celebradas pelo Serviço Nacional de Saúde é fixado em 0%, em relação à despesa verificada em 2006.

2 - Para o cumprimento do disposto no número anterior são adoptados mecanismos de variação de preços em relação inversamente proporcional ao crescimento da quantidade

As despesas com os meios auxiliares de diagnóstico (vulgo análises), fisioterapias e tratamentos externos não podem subir em 2007... Diria a lógica que os médicos poderiam “pedir” estas análises e tratamentos até ao máximo do ano anterior... Mas não!... Sobe a produção desce o preço!... Se compro 10 pago 10, mas, se compro 20 pago os mesmo 10... Não teremos descoberto a solução para todos os males?... Não merecerá o Ministro das Finanças Um prémio Nobel da Economia?
Num ano uma Universidade tem um curso que precisa de 10 Professores, no ano seguinte necessita para manter o serviço prestado mais 1... O que fazer? Simples, não?!...
Podesse o cidadão comum ou as empresas fazer o mesmo e estaríamos metidos numa grande caldeirada!...
Porque não faz o mesmo em relação ao preço da electricidade? Porque não se faz o mesmo em relação aos combustíveis? Ou à água?
Porque deixámos de ouvir o slogam “há Vida para além do deficit”? Se calhar não havia mesmo!

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