quinta-feira, 1 de junho de 2006

Eu enfiava-lhes era um tiro nos cornos!...

O texto seguinte foi retirado do Blogue Bananas da República do meu amiglo Mac Adriano! Considero-o um grito de alma que pode eriçar muita gente, principalmente as alas “Luminária”, “Rosa” e “anti-facista”que frequenta o meu blogue

Muita gente deve ter visto a reportagem de anteontem (terça-feira) na RTP e subsequente debate sobre a escola pública em Portugal. Entre os convidados, estava o cínico, hipócrita, incompetente, verborreico e imbecil secretário de Estado Jorge Pedreira (acho que é este o nome da besta) que, num discurso que nos trouxe mais do mesmo, não disse absolutamente nada que se aproveitasse, como já é apanágio de quase todos os membros deste governo. A única coisa de concreto que deu para perceber no seu discurso é que é um mentiroso compulsivo (tem boa escola, “socrática”). Quando lhe perguntaram se sabia que aconteciam coisas daquelas na escola, disse que não sabia. No entanto, poucos minutos depois, afirmou saber que aquilo que aparecia nas imagens era uma excepção. Fiquei elucidado: não sabia que aquilo acontecia, mas sabe que é uma excepção. E nós somos todos atrasados mentais, não?


O tipo de linguagem aqui utilizado é o indicado para estes palhaços do governo (e é pena que o Blogger não me deixe pôr imagens há mais de 12 horas, que tinha uma bem bonita e desrespeitadora do palhaço do secretário Jorge Pedreira). Quem quiser ser respeitado, tem que se dar ao respeito, e não é o caso dos membros deste governo. Não são só os professores que se têm que sentir indignados perante isto. Eu, como pai, também estou indignado e, mais do que isso, revoltado. Um governo que anda tão preocupado com os professores e que faz orelhas moucas a estas situações de delinquência dentro da escola, é um governo de criminosos. Disto é que eu tenho medo quando a minha filha for para a escola pública porque, se calhar, ao contrário dos estúpidos ministros e secretários de Estado, não terei dinheiro para a pôr a estudar num colégio privado, onde não entra esta ralé. E, nesta situação, que me interessa a mim se o professor sabe ensinar ou não, se professor nenhum consegue ensinar seja o que for num ambiente destes?

Não é preciso ser professor para se saber que isto acontece. Já o vi na rua. Já vi, embora ao longe, uma mulher ser apalpada por um delinquentezinho destes. Já vi, numa praia, uma mulher em top-less a ser molestada por uma cambada de fedelhos. Já vi demais. Já vi muitas coisas que estes cabrões destes governantes nunca viram porque andam sempre bem resguardados. Já vi o suficiente para, à primeira vez que isso aconteça com a minha mulher ou com a minha filha, mandar o sacana (tenha ele a idade que tiver) para o hospital com uma paulada na cabeça. A violência gera mais violência. Eu também estou a ficar violento, que é a única forma de proteger os meus. Não tenho guarda-costas nem muito dinheiro para proteger a minha família disto. Quanto aos polícias, tal como acontece com os professores, não os deixam fazer o seu trabalho. Quando a minha filha tiver que ir para a escola, talvez um dia eu entre por lá sem pedir licença a ninguém e corra eu com os delinquentes todos a pontapé e a soco. Não quero avaliar os professores, quero é estes criminosos fora da escola, já! E quero, na rua, os polícias a atirar a matar sobre os criminosos. É que, se a democracia é isto, puta que a pariu!