quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

E se...

E se eu, hipoteticamente falando claro, fosse convidado, por exemplo como representante de uma associação de Canas, pela CMN, para uma recepção ao Aldra?

Fazendo apenas um exercício de teórico de pensamento, as hipóteses eram muitas…
Ia, numa perspectiva de “todos juntos pelo concelho de nelas”!
Ia, com o intuito “guerrilheiro” de “armar” confusão!
Ia, e engolia o “sapo” em nome da associação ou instituição!
Ia, e marcava uma posição pacífica de repúdio!
Não ia…

Quem está à frente de associações ou instituições não deve meter-se em guerras “políticas”! Desde logo, porque uma associação não tem cor partidária, religião ou opções ideológicas (salvo as que as têm e são constituídas para o efeito)… Mas isto também não quer dizer que sejam amorfas nas questões que põem em causa o seu funcionamento ou o busílis da sua natureza… Também ela deve ter sempre em conta os seu público alvo (em princípio os sócios), as suas vontades, aspirações… Tudo isso pode configurar um “encosto” a uma qualquer ideologia, religião ou partido!...
Os eleitos deve ser capazes de “engolir sapos”, ser guerrilheiro e lutar por opções que não as suas, individualmente falando… Contudo, isto é lirismo (ui, esta palavra!)! É o que deveria ser, mas não é o que se passa… A começar pelos eleitos governantes, que são obrigados a tomar decisões para o qual nunca se pronunciaram na altura da eleição!...
As associações, instituições e até mesmo o país são dos que elegem, nuns casos são sócios noutros eleitores…

Mas, a pergunta mantêm-se:
E se eu, hipoteticamente falando claro, fosse convidado, por exemplo como representante de uma associação de Canas, pela CMN, para uma recepção ao Aldra?